segunda-feira, 16 de setembro de 2024
Cinturão dos Móveis prevê 500 empresas em Goiânia

Cinturão dos Móveis prevê 500 empresas em Goiânia

Para incentivar o crescimento deste segmento da economia goiana, o governo de Goiás lançou o Cinturão dos Móveis.

15 de dezembro de 2022

A previsão é do polo moveleiro em Goiânia chegar a 328 lojas em 2024 e ultrapassar 500 em 2026

O número de lojas no polo moveleiro na Região do Jardim Guanabara, em Goiânia, aumentou de 76, em 2016. para cerca de 200 neste ano. A previsão, caso o nível de crescimento se mantenha, é de chegar a 328 lojas em 2024 e ultrapassar 500 em 2026. Um estudo realizado pela Embrapa e Sebrae mostrou que a cadeia de produção de móveis em Goiás era formada em 2015 por 3,1 mil fabricantes. Geravam 11,3 mil empregos, dos quais 70% no polo do Jardim Guanabara, com faturamento de R$ 600 milhões ao ano. Claro, por conta da defasagem dos dados, estes números atualmente são certamente bem maiores.

Para incentivar o crescimento deste segmento da economia goiana, o governo de Goiás lançou o Cinturão dos Móveis. A expectativa é oferecer oportunidades para enfrentar, de forma profissional e sustentável, os principais desafios identificados sobre o setor. Entre eles, a falta de matéria-prima e de mão de obra, de financiamento, apoio para inovação e acesso a novos mercados. “Estamos esperançosos e vemos a possibilidade de exportação”, diz o empresário Reginaldo Aires.

Os empreendedores, no entanto, esbarram em obstáculos. Outra pesquisa do Sebrae e da Embrapa apontou entre as principais dificuldades dos empreendedores do setor: recursos financeiros (70%), suporte para inovação (65%), acesso a novos mercados (59%), falta de mão de obra qualificada (59%) e falta de matéria-prima (57%).

Um desafio é garantir matéria-prima. Reginaldo Aires afirma que há pouco tempo fez uma prospecção que resultou na atração de compradores do Chile. “Para fornecer a quantidade de cadeiras que eles comprariam por mês, em quatro anos não teríamos mais madeira para trabalhar aqui”, relata.

Parceria

Por isso é importante aos empresários do polo moveleiro de Goiânia terem parceiros governamentais, que consigam viabilizar áreas para produção de madeira, linhas especiais de financiamento, capacitação de mão de obra e consultoria. “Isso nos traz um fôlego e alimenta nossas expectativas”, diz Reginaldo.

O secretário de Indústria e Comércio do Estado, Joel Sant’Anna Braga Filho, afirma ao EMPREENDER EM GOIÁS que a parceria do Estado com os empresários deste segmento é importante sob vários aspectos. “O Estado os ajuda a profissionalizar a empresa, a buscar uma linha de crédito, a expandir as vendas, e ao mesmo tempo a gente contribui para gerar novos postos de trabalho e renda e aquecer a economia”, frisa.

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One thought on “Cinturão dos Móveis prevê 500 empresas em Goiânia”

  1. Excelente. Uma saída para matéria-prima seria estimular produtores de madeiras no Estado, com a substituição tributária. Ficariam
    Isentos do pagamento de ICMS, se encaminhasse a produção para as empresas do polo moveleiro de Goiânia.
    Quanto as linhas de crédito, a Goiás Fomento pode suprir.
    É para ganhar novos mercados o Governo do Estado, pode lhes conceder os benefícios da lei 20.787/20, do PROGOIAS.