sexta-feira, 1 de novembro de 2024
PIB goiano cresceu 5,2% em 2023, revela novo cálculo

PIB goiano cresceu 5,2% em 2023, revela novo cálculo

Conforme o IMB, a soma das riquezas produzidas em Goiás atingiu montante de R$ 342 bilhões, o maior valor da história

30 de julho de 2024

O setor industrial foi um dos responsáveis pela nova previsão de aumento do PIB goiano

A revisão do Produto Interno Bruno (PIB) de Goiás, projetada pelo Instituto Mauro Borges (IMB), aponta que a soma de todos os bens e serviços produzidos no estado registrou crescimento de 5,2% em 2023, na comparação com 2022. A previsão também mostra que Goiás atingiu um montante de R$ 342 bilhões, fechando o ano com o maior valor da história.

A diferença é justificada por atualizações nas estimativas de crescimento de dois grandes setores, indústria e serviços. A indústria, com a revisão obteve incremento de 0,5 ponto porcentual (p. p.), enquanto no setor de serviços a estimativa passou para 1,1 p.p. a mais. Levando-se em consideração o peso de cada um destes setores, essas duas variações levaram ao aumento de 0,8 p.p. na estimativa final do PIB para o ano de 2023.

“Essa revisão para cima do crescimento da indústria e dos serviços comprova o bom momento da economia de Goiás. Estamos avançando em áreas importantes, com tecnologia e inovação, criando empregos e levando desenvolvimento para todas as regiões”, afirma o governador Ronaldo Caiado.

Acima da média

Caso confirmado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o percentual de 5,2% de avanço no PIB estadual continuará acima da média brasileira no mesmo período, que é de 2,9%. Com a revisão, o crescimento econômico em Goiás chega a 11,8% nos anos de 2021 e 2022.

“A revisão do PIB de Goiás, que agora aponta para um crescimento de 5,2% em 2023, reflete um desempenho robusto em todos os setores da economia, destacando-se acima da média nacional. Goiás cresce e se desenvolve em ritmo acelerado”, salienta o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima.

As atividades que integram esses setores e que se destacaram, sendo responsáveis pelas novas estimativas, foram “Serviços Industriais de Utilidade Pública (SIUP)”, “Construção Civil”, “Outros Serviços” e “Administração Pública”. 

As mudanças foram observadas em razão de atualizações em algumas fontes de dados utilizadas como a Pesquisa Industrial Mensal (PIM/IBGE), Pesquisa Mensal de Serviços (PMS/IBGE) e dados sobre geração de energia elétrica (Aneel).

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