Goiás criou 67.440 novos postos de trabalho no primeiro semestre de 2024, reflexo de 524.640 admissões e 457.200 desligamentos.
Goiás criou 67.440 novos postos de trabalho no primeiro semestre de 2024, reflexo de 524.640 admissões e 457.200 desligamentos. Em relação ao mesmo período de 2023, houve um aumento de 15,9%, 9.288 empregos a mais em números absolutos. Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Em 2024, o setor de serviços tem se destacado em Goiás: empregou 26.015 pessoas, correspondendo a 38,5% de todos os novos postos de trabalho. Em seguida, vem o setor industrial, com 13.243 vagas. Além do ramo de construção (12.022), agropecuária (10.156) e comércio (6.006). Juntos, os setores de indústria, serviços e comércio representam uma parcela de 67,1% de todas as vagas criadas ao longo do ano.
Em evento na Fundação Getúlio Vargas (FGV), em São Paulo, nesta terça-feira (30/7), o governador Ronaldo Caiado falou sobre o desenvolvimento do Estado. Goiás apresenta crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) acumulado de 15% no período de 2019 a 2023. Superando o crescimento nacional, de 8,7% no mesmo período.
O governador enumerou quatro fatores determinantes para o crescimento econômico do Estado. São eles: equilíbrio fiscal; reformas estruturais; políticas públicas voltadas para o aumento da produtividade e melhora dos ambientes de negócios e institucional.
O governador ressaltou que o crescimento econômico goiano vai além dos setores tradicionais, uma vez que o Estado teve alta no setor da indústria (14,7%, enquanto a média nacional é de 4,4%) e no setor de serviços (11,4%, com média nacional de 9,3%).
Como o resultado, foram criados cerca de 320 mil empregos formais desde o início de 2019, um incremento de 21,2% no estoque do trabalho formal do Estado. O rendimento dos trabalhadores cresceu 9,9%, enquanto a média brasileira foi de 1,4%.