A taxa de desemprego em Goiás caiu para 5,2%, segundo o IBGE, e o número de pessoas com carteira assinada é recorde no estado.
A taxa de desemprego em Goiás foi de 5,2% no segundo trimestre de 2024. É a menor registrada desde o quarto trimestre de 2014 (também de 5,2%). Em números absolutos, a população desempregada no estado foi estimada em 211 mil pessoas, no segundo trimestre de 2024. São 37 mil trabalhadores a menos que o registrado no trimestre anterior (248 mil pessoas).
A informação consta da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar Contínua (PNAD Contínua), divulgada nesta quinta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A pesquisa indica também queda tanto em relação ao trimestre imediatamente anterior (6,1%) quanto em relação ao mesmo trimestre de 2023 (6,2%).
Conforme o IBGE, Goiás possuía 4,1 milhões de pessoas na força de trabalho no segundo trimestre do ano. Com estabilidade em relação ao trimestre anterior e em relação ao mesmo trimestre de 2023.
A força de trabalho é composta pelos ocupados (incluindo subocupados por insuficiência de horas) e desocupados. Já a taxa de desocupação é o percentual de pessoas desocupadas em relação às pessoas na força de trabalho durante o período analisado.
Outra boa notícia da pesquisa da PNAD é que o número de pessoas ocupadas com carteira assinada no setor privado, exceto o trabalhador doméstico, é recorde no estado. Atingiu 1,54 milhão de pessoas nessa condição. É o maior quantitativo da série histórica iniciada em 2012.
Isso porque houve aumento de 73 mil novos ocupados em relação ao primeiro trimestre de 2024. E de 135 mil em relação ao mesmo trimestre de 2023.
A taxa de informalidade passou de 35,9% no primeiro trimestre de 2024 para 35,1% no segundo trimestre de 2024. Esse foi o menor percentual da série histórica de Goiás, que iniciou em 2016. Em números absolutos, havia em Goiás 1,4 milhão de pessoas na informalidade no segundo trimestre de 2024.
No país, a referida taxa foi de 38,6%, bem acima da taxa de informalidade goiana, que foi a sétima menor do país.
De acordo com a PNAD, o rendimento médio ficou estável em R$ 3.207 no segundo trimestre deste ano, em Goiás. No país, o rendimento médio de todos os trabalhos foi de R$ 3.214 no mesmo trimestre em questão, pouco acima do registrado em Goiás. Porém, com de 1,8% em relação ao primeiro trimestre de 2024 e de 5,8% em relação ao mesmo trimestre em 2023.