terça-feira, 22 de outubro de 2024
Goiás contava com 57.387 empresas de prestação de serviços em 2022. É o maior número da série histórica iniciada em 2007. O crescimento foi de 10,8% em relação a 2021, quando chegou a 51,8 mil empresas. As informações são da Pesquisa Anual de Serviços (PAS) 2022, divulgada nesta quarta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Com este desempenho, Goiás se mantém na sétima posição com o maior número de empresas de prestação de serviços não-financeiros no Brasil (3,5% de participação) e o maior da região Centro-Oeste (39,8%). A PAS investiga sete segmentos, com 34 atividades no nível Brasil e 13 atividades em nível regional.
De acordo com o IBGE, as 57.387 empresas do setor em Goiás empregavam 447.128 pessoas e pagaram R$ 11,2 bilhões em salários, retiradas e outras remunerações. Destaca também que a receita bruta de serviços foi de R$ 63,6 bilhões em 2022. O número de pessoal ocupado (447,1 mil pessoas) apresentou alta de 17,9% em relação a 2020 (379,1 mil pessoas).
Salário médio
Em 2022, o salário médio mensal das pessoas ocupadas em empresas prestadoras de serviços não financeiros em Goiás era de R$ 1.942, equivalente a 1,60 salário mínimo.
Entre as atividades, a que melhor remunerava era a de Serviços de informação e comunicação (R$ 2.888). As Atividades imobiliárias tinham o menor rendimento médio, R$ 1.491.
Atividades
Entre as atividades que apresentaram aumento no número de empresas em 2022, destacam-se os serviços profissionais, administrativos e complementares. Subiram 12,5%, saindo de 20,6 mil unidades em 2021 para 23,2 mil.
O IBGE destaca também os serviços prestados às famílias, que subiram 12,7%, saindo de 11,9 mil unidades para 13,4 mil unidades em 2022. Os dois grupos somados representam 63,8% do número de empresas totais no estado.
Receita
Em 2022, a atividade de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio teve participação de mais de um terço do total de receitas do estado, sendo 35,9%. Essa participação era de 32,9% em 2021 e 28,2% em 2012.
Outra atividade com forte participação na receita é a de serviços profissionais, administrativos e complementares, sendo 24,6% do total do estado, com pequena queda em relação a 2021, quando a participação era de 25,0%.
