segunda-feira, 16 de setembro de 2024
Carta da Ficomex propõe criação de bloco econômico, fórum empresarial e agência de comércio exterior do Brasil Central
Com a previsão de R$ 500 milhões em negócios prospectados para os próximos meses, a Feira Internacional de Comércio Exterior do Brasil Central (Ficomex), realizada no Centro de Convenções de Goiânia, encerrou-se nesta quinta-feira (29/08).
Uma carta com a proposta de ações para dar continuidade aos negócios, políticas públicas e atividades de capacitação ligadas ao comércio exterior, no Brasil Central, foi divulgada pela Associação Comercial e Industrial do Estado de Goiás.
O documento, intitulado “Carta da Ficomex”, tem como premissa impulsionar o comércio internacional e o mercado interno nos estados do Consórcio Brasil Central e direcionar esforços para valorizar essa integração da macrorregião.
São tópicos de estudo, propostos na carta pela organização da Ficomex: formação de um grupo de trabalho para apresentar uma proposta de um Bloco Econômico do Brasil Central; criação do Fórum de Entidades Empresariais do Brasil Central (FEE-BC); e a criação da Agência de Comércio Exterior do Brasil Central.
Negócios
Durante três dias, o evento reuniu mais de 170 expositores de diferentes estados e países e recebeu, em média, 15 mil pessoas em dois dias de programação. Nas Rodadas de Negócios, foram mais de 100 reuniões, com a participação de 60 empresas, além de 13 workshops, 35 palestras e painéis, e a presença de 40 embaixadas e câmaras de comércio exterior.
Outro destaque do evento foi a criação de um bloco econômico público-privado envolvendo os sete estados do Consórcio Brasil Central. O bloco terá atribuições, autonomia e plano de trabalho de integração, além de criação de políticas econômicas e maior convergência empresarial para os próximos cinco anos.
Metas
Para o presidente da Associação Comercial, Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (Acieg), Rubens Fileti, as metas planejadas, por meio do tripé política pública, educação e negócios, foram alcançadas.
“Na parte de negócios, tivemos muitas conexões, parcerias comerciais e prospecção entre empresas de pequeno a grande porte, de diferentes países do mundo, que vão trazer ganhos nos próximos meses e impactos positivos para a economia”, destaca.
