O IPCA em Goiânia acumula agora alta de 4,30% no ano e de 5,08% nos últimos 12 meses, acima da média nacional (4,76%).
Goiânia voltou a liderar, pela segunda vez consecutiva, a alta da inflação no país. Em outubro último, o custo de vida disparou para as famílias que ganham de 1 a 5 salários mínimos (IPCA). Mas principalmente para as mais pobres, que têm renda de 1 a 40 salários mínimos (INPC).
A inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), subiu 0,80% no mês de outubro, enquanto pelo INPC foi de 0,94%. A disparada ocorreu principalmente pelas altas da tarifa de energia de elétrica (9,62%). Além de aumentos nos preços das carnes e do tomate. Segundo pesquisa divulgada nesta sexta-feira (8/11) pelo IBGE.
O IPCA em Goiânia acumula agora alta de 4,30% no ano e de 5,08% nos últimos 12 meses.
A variação de 0,80% no mês de outubro, em Goiânia, foi pressionada pelas altas de dois dos três grupos com maiores pesos nas cestas de compras das famílias goianienses com rendimentos entre 1 e 40 salários mínimos, que são: Transportes (-0,41%), Alimentação e bebidas (1,68%) e Habitação (2,59%).
Entre os itens, destacam-se os aumentos: energia elétrica residencial (9,62%), carnes (6,25%), serviços pessoais (0,69%), recreação (0,72%) e cereais, leguminosas e oleaginosas (1,96%).
No Brasil, também puxada pela alta da energia elétrica e das carnes, o ICPA acelerou para 0,56% em outubro, após alta de 0,44% em setembro. Em outubro de 2023, o IPCA foi de 0,24%. Com isso, acumula alta em 12 meses de 4,76%.
O INPC subiu 0,94% em Goiânia, ou seja, mais que o IPCA, mostrando que a alta dos preços tiveram mais impacto entre os mais pobres (1 a 5 salários mínimos). No ano, o INPC goianiense acumula alta de 4,46% e, nos últimos 12 meses, de 5,50%.