O Produto Interno Bruto de Goiás atingiu R$ 318,6 bilhões em 2022, crescimento de 5%. É a 9ª maior economia do país.
O Produto Interno Bruto (PIB) de Goiás atingiu R$ 318,6 bilhões em 2022 e cresceu 5% em relação a 2021. Assim, a participação goiana no PIB do país foi de 3,2%, a maior participação da série.
O estado ocupou a nona posição no ranking nacional em termos de valor de PIB, além de ser a segunda na Região Centro-Oeste. Que também aumentou a participação na economia nacional, saindo de 10,3% (2021) para 10,6% (2022).
Já o PIB per capita goiano somou R$ 45.156,04 em 2022. Foi o único da região Centro-Oeste que ficou abaixo da média nacional (R$ 49.638,29). O Distrito Federal é o primeiro do ranking nacional, com R$ 116.713,00.
Conforme o IBGE, a agropecuária goiana registrou crescimento de 7,1% em 2022, depois de sofrer uma queda de 2,2% em 2021. As atividades agropecuárias participaram com 18,5% do valor adicionado bruto à economia do estado.
A indústria se manteve como segunda maior atividade do estado, com participação de 21,7% do valor adicionado bruto à economia do estado.
Essa participação é dividida entre as seguintes atividades: indústrias de transformação (14,5%); construção (4,2%); eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação (2,6%) e Indústrias extrativas (0,4%).
Já a construção goiana, conforme o IBGE, cresceu 7,4% em 2022.
O setor de serviços tinha 59,9% de participação no valor adicionado bruto do PIB goiano em 2022. As atividades que tiveram maior crescimento: Outros Serviços (17,3%), Transporte, armazenagem e correio (9%), Informação e comunicação (6,8%), Atividades Imobiliárias (3,4%) e Administração, defesa, educação e saúde públicas e seguridade social (2,8%).
Por outro lado, registraram quedas as atividades de Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (-0,7%) e Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (-0,2%).
Excelente desempenho. O que me preocupa é que esses resultados se devem ao peso dos incentivos e benefícios fiscais nessas operações. Em 2033, será que iremos apresentar o mesmo resultado, porque naquele ano não teremos mais incentivos e benefícios fiscais segundo o projeto de reforma tributária aprovado pelo congresso nacional. Julio Paschoal