sexta-feira, 15 de agosto de 2025
Energia faz inflação disparar no Brasil e em Goiânia

Energia faz inflação disparar no Brasil e em Goiânia

O IPCA teve alta de 0,26% no Brasil e de 0,49% em Goiânia no mês passado.

10 de junho de 2025

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou variação de 0,26% em maio de 2025, representando uma desaceleração de 0,17 ponto percentual (p.p.) em relação à taxa de 0,43% observada em abril. Segundo pesquisa divulgada nesta terça-feira (10/6) pelo IBGE.

No acumulado do ano, o índice soma alta de 2,75% no Brasil. Já nos últimos 12 meses, a inflação medida pelo IPCA ficou em 5,32%, abaixo dos 5,53% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em maio de 2024, a variação havia sido de 0,46%.

O IPCA de Goiânia ficou em 0,49% no mês, a maior variação dos últimos 3 meses, o índice mais alto para maio desde 2021 (0,79%) e quinta maior alta entre as capitais, com avanço de 0,39 p.p. em relação a abril. No ano, a inflação acumula alta de 2,08% na capital goiana e, nos últimos 12 meses, de 5,71%.

Energia

Entre os nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE, o grupo Habitação foi o que apresentou a maior variação (1,19%) e o maior impacto no índice do mês (0,18 p.p.).

A aceleração teve forte influência da energia elétrica residencial, que subiu 3,62% e teve o maior impacto individual no IPCA de maio (0,14 p.p.).

A alta está relacionada à adoção da bandeira tarifária amarela no período, que adicionou R$ 1,885 para cada 100 kWh consumidos.

Em Goiânia, o grupo de Transportes teve a maior contribuição para a aceleração do índice de maio, com alta de 1,61%.

Com destaque para o aumento dos preços de combustíveis (3,8%), com alta do etanol (8,27%) e da gasolina (3,21%).

Brasília

No recorte regional, Brasília apresentou a maior alta entre as 16 regiões pesquisadas, com variação de 0,82%, puxada pelos aumentos na energia elétrica residencial (9,43%) e na gasolina (2,60%).

Em contrapartida, Rio Branco teve variação nula (0,00%), influenciada pela queda nos preços do ovo de galinha (-9,09%) e do arroz (-6,26%).

O resultado de maio indica uma moderação no ritmo da inflação, com influência direta dos custos da energia elétrica e variações regionais marcantes.

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