sexta-feira, 15 de agosto de 2025
Goianos devem gastar quase R$ 300 bilhões em 2025

Goianos devem gastar quase R$ 300 bilhões em 2025

O consumo das famílias goianas deve somar R$ 295,8 bilhões neste ano, segundo o IPC Maps, o 8º maior do país.

18 de junho de 2025

Os gastos com veículos (compra e manutenção) superam as despesas com alimentação em Goiás, segundo o IPC Maps

As famílias goianas deverão gastar R$ 295,8 bilhões ao longo deste ano, um crescimento de 9,5% em relação às estimativas de consumo para 2024. Segundo aponta atualização do anuário IPC Maps 2025, especializado no cálculo de índices de potencial de consumo, com base em dados oficiais.

Já as famílias brasileiras deverão gastar cerca de R$ 8,2 trilhões em 2025. Com base na atual estimativa de crescimento de 2% para o Produto Interno Bruto (PIB), representará um aumento real de 3% em relação a 2024.

Segundo o levantamento, os gastos das famílias em Goiás representarão o 8º maior do país em 2025, a mesma posição do ano passado. No estado, a maior parte do consumo (R$ 277,1 bilhões) está concentrada nas cidades. Apenas R$ 18,6 bilhões são de famílias que moram em zona rural.

Maiores gastos

De acordo com o levantamento do IPC Maps, as despesas com habitação representam 20,8% dos gastos totais das famílias goianas, com R$ 60,8 bilhões projetados para este ano. Seguido por gastos com veículos, no total de R$ 38,7 bilhões (13% do total) e alimentação fora e dentro de casa, com R$ 36,8 bilhões (12,4%).

A Pesquisa IPC Maps reafirma que, na hora de gastar sua renda, os brasileiros (e goianos) se preocupam com os veículos próprios, priorizando novamente a categoria a ponto de superar as despesas com alimentação e bebidas no domicílio.

Mesmo com a elevada taxa de juros e a alta da inflação, o cenário é de otimismo para o consumo, com níveis porcentuais bem acima aos da economia. Segundo Marcos Pazzini, sócio da IPC Marketing Editora e responsável pela pesquisa.

“A melhoria dos níveis de emprego com carteira assinada proporcionou uma garantia de renda ao trabalhador, refletindo diretamente na escalada dos valores de consumo”, avalia.

Cenário regional

No ranking das regiões no Brasil, o Sudeste segue no topo, respondendo por 48,1% do consumo nacional. A Região Sul, com 18,5% de representatividade, perde o segundo lugar para o Nordeste, que aumenta sua fatia para 18,6%.

Na quarta posição vem o Centro-Oeste, com 8,8% e, então, a Região Norte, cuja participação é inferior a 6%.

“Enquanto a média nacional da evolução nominal desse potencial é de 11,4%, no Sul esse número caiu para 11,2%”, afirma o pesquisador. Principal fator: enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul no ano passado.

Em contrapartida, o Nordeste agora na segunda posição dentre as cinco regiões em 2025, deverá ter um crescimento significativo. “A prevalecer o atual cenário de real desvalorizado, a região vai continuar atraindo turistas estrangeiros, o que será muito positivo para a economia nordestina”, considera Pazzini.

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