quarta-feira, 10 de setembro de 2025
A inflação em Goiânia caiu 0,40% em agosto de 2025, segundo o IBGE. Apesar disto, o acumulado em 12 meses subiu para 4,85%.
A inflação em Goiânia, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), registrou queda de 0,40% em agosto de 2025, de acordo com dados do IBGE divulgados nesta quarta-feira (10/9).
Trata-se do segundo recuo consecutivo no ano, após a variação negativa de -0,14% em julho. Este resultado colocou a capital goiana ao lado de Porto Alegre (RS) como as cidades com menor inflação do país no período.
Segundo o IBGE, a redução teve maior influência da queda nos preços da gasolina e da tarifa de energia elétrica residencial.
Apesar disso, a inflação acumulada em 12 meses subiu ligeiramente, passando de 4,75% em julho para 4,85% em agosto, ainda acima da meta estabelecida pelo Banco Central.
O resultado teve forte impacto dos grupos transportes e alimentação e bebidas, que pelo terceiro mês consecutivo contribuíram para a desaceleração do índice. Os recuos foram de -1,04% e -0,66%, respectivamente.
Entre os itens e subitens, destacaram-se: gasolina (-2,2%), etanol (-4,6%), motocicleta (-1,6%), refeição fora de casa (-0,24%) e lanche (-1,43%).
Além disso, produtos in natura também tiveram quedas expressivas: tomate (-17,68%), cebola (-10,85%) e alho (-7,44%).
O setor de habitação também apresentou variação negativa de -1,95%, influenciado principalmente pela queda de 7,77% na energia elétrica residencial.
Em contrapartida, o vestuário foi o grupo que mais pressionou a inflação no mês, com alta de 2,35%, puxada pelas roupas femininas (+2,51%) e masculinas (+2,87%).
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação para famílias com rendimentos de 1 a 5 salários mínimos, também apresentou queda em Goiânia, registrando -0,43% em agosto.
Este foi o terceiro recuo do indicador no ano, acumulando uma variação de 1,40% em 2025, o menor índice do Brasil até agora. Assim, o resultado indica que as famílias de menor renda foram relativamente mais beneficiadas pela queda dos preços.
