quinta-feira, 11 de setembro de 2025
Estado alcançou em 2024 a maior área plantada da série histórica iniciada em 1988 pelo IBGE, com 9 milhões de hectares.
Goiás alcançou em 2024 a maior área plantada da série histórica iniciada em 1988, segundo dados divulgados pelo IBGE nesta quinta-feira (11/9). No total, foram cultivados 9 milhões de hectares. Isto representa um aumento de 6,2% em relação a 2023, de acordo com o levantamento da Produção Agrícola Municipal (PAM).
O valor total da produção agrícola goiana em 2024 somou R$ 60,5 bilhões, equivalente a 7,7% da produção nacional, que atingiu R$ 783,2 bilhões. Apesar da relevância, a participação de Goiás recuou pelo segundo ano consecutivo, após o auge registrado em 2022 (9,3%).
Os municípios com maiores áreas cultivadas seguem sendo Rio Verde (851,5 mil hectares), Jataí (659,3 mil hectares), Cristalina (554,6 mil hectares) e Mineiros (344 mil hectares). Entre eles, Mineiros teve o maior avanço (12,2%), bem acima dos crescimentos de Cristalina (2,1%) e Jataí (1,9%). Já Rio Verde apresentou leve retração de -1,1%.
Mais da metade da área plantada em Goiás foi ocupada pela soja (55%), seguida por milho (24%), cana-de-açúcar (11,4%) e sorgo (5,2%). A área de soja cresceu 8,4%, mas a produção caiu -2,5%. A cana-de-açúcar avançou 4,9% em área, mas teve queda de -0,7% na safra.
Já o milho apresentou retração de -9,9% na produção. E o sorgo foi destaque positivo, com crescimento de 15,2% na área e alta de 7,1% na produção, ultrapassando 1,5 milhão de toneladas.
Apesar de ocupar a maior parte da área cultivada, a soja registrou queda de 2,5% na produção, levando Goiás da terceira para a quarta posição no ranking nacional. A região de Rio Verde, maior produtora do estado, colheu 1,6 milhão de toneladas (-11,2%). A redução do rendimento médio das lavouras foi o principal fator para a retração.
Na cana-de-açúcar, Goiás registrou queda de -0,7% em 2024, mas Quirinópolis se destacou ao crescer 7,5% e alcançar 7,1 milhões de toneladas, tornando-se o terceiro maior produtor do Brasil. Já Mineiros sofreu forte redução de 30,8% na produção, caindo da segunda para a nona posição nacional.
