Aluguel em Goiânia acumula alta de 7,93% em 2025, segundo o FipeZAP. Marista lidera como setor mais caro. Confira preços e análise.
O valor do aluguel residencial em Goiânia registrou alta acima da inflação no mês de agosto, de acordo com o Índice FipeZAP. A capital goiana apresentou aumento de 0,62%, enquanto o IPCA ficou em -0,11%. Já o IGP-M, conhecido como “inflação do aluguel”, subiu 0,36% no mesmo período.
No acumulado de 2025, os aluguéis em Goiânia já avançaram 7,93%. Embora seja um reajuste expressivo, a cidade permanece entre as dez capitais com menor variação entre as 22 monitoradas pelo FipeZAP.
Em relação aos últimos 12 meses, no entanto, o crescimento chega a 9,93%, com o metro quadrado médio avaliado em R$ 42,72.
O setor Marista continua liderando como a região mais valorizada da capital, com o metro quadrado em R$ 64,40. Logo em seguida aparecem: Jardim Goiás (R$ 57,10/m²); Setor Bueno (R$ 51,60/m²); Pedro Ludovico, Bela Vista e Jardins das Esmeraldas (R$ 44,10/m²); Setor Oeste (R$ 41,90/m²); Leste Universitário (R$ 37,60/m²); Jardim América (R$ 34,20/m²); Nova Suíça (R$ 33,70/m²); Setor Central (R$ 28,60/m²); e Setor Aeroporto (R$ 27,30/m²).
Entre eles, o Setor Nova Suíça se destacou com a maior variação de preços em 12 meses: alta de 33,6%.
Segundo Antônio Carlos Costa, presidente do Sindicato dos Condomínios e Imobiliárias de Goiás (Secovi-GO), o movimento do mercado imobiliário em Goiânia é fortemente influenciado pela relação entre oferta e demanda. A procura crescente por imóveis tem pressionado os preços para cima.
Apesar disso, o dirigente alerta para a insegurança jurídica que afeta o setor de locações. Ele cita a decisão judicial que retirou a garantia de fiadores com apenas um imóvel em seu nome, o que, segundo ele, comprometeu uma das formas mais tradicionais de segurança jurídica no Brasil.