quarta-feira, 17 de setembro de 2025
Juntas, as companhias registraram R$ 88 bilhões de receita líquida no ano passado, de acordo com o Valor 1000 – Edição 2025.
As maiores empresas goianas (com sede no estado) registraram no ano passado uma receita líquida somada de R$ 88 bilhões. São 25 companhias listadas entre as 1 mil maiores do país, de acordo com o ranking do Valor 1000, do jornal Valor Econômico, divulgado nesta terça-feira (16/9).
A maior empresa goiana é uma cooperativa: a Comigo. Com uma receita aproximada de R$ 11 bilhões em 2024, também foi eleita a melhor do agronegócio brasileiro e ficou na 127ª posição geral entre todas as 1 mil maiores brasileiras.
Aliás, o agronegócio goiano teve destaque no ranking do Valor com seis empresas. Seguido pelos setores do comércio varejista e bioenergia, ambos com quatro. Depois, os setores de alimentos e bebidas, com três empresas, e o de empreendimentos imobiliários, com duas, se mais destacaram.
Depois da cooperativa Comigo, as maiores empresas goianas são: o Grupo Saga (R$ 10,2 bilhões de receita), o Grupo Piracanjuba (R$ 9,4 bilhões), Caramuru Alimentos (R$ 7,2 bilhões) e a AgroGalaxy (R$ 4,6 bilhões). Esta última empresa teve um lucro líquido negativo no ano passado de mais de R$ 3 bilhões e encontra-se em recuperação judicial.
Goiás ficou na 7ª posição geral na participação no número das maiores empresas brasileiras no ranking do Valor. Atrás apenas de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
No quesito participação na receita líquida, o estado ficou na 9ª posição geral, atrás dos mesmos estados e acrescidos da Bahia e do Mato Grosso.
Com isso, as maiores empresas goianas representam 2,7% no total geral entre as 1.000 maiores e 1,18% de participação na receita líquida. Isto, se consideradas também a Coty Brasil e a Mineração Maracá. Que, embora tenham operação em Goiás, seus controladores majoritários são de outros estados e até mesmo estrangeiros.
Das 50 maiores empresas do Centro-Oeste e do Norte, 18 têm sede em Goiás. O estado se destaca na região com 11 representantes entre as maiores empresas brasileiras. Mais que Mato Grosso, Amazonas e Distrito Federal, todos com sete. No entanto, a maior empresa da região é a Amaggi, do Mato Grosso, com receita líquida superior a R$ 40 bilhões.
Do Centro-Oeste, participaram 59 companhias, um recorde na série do Valor 1000, com elevação de 12,1% na receita líquida total, o que chegou a quase R$ 261 bilhões em 2024. A região foi a que teve maior ritmo de crescimento e teve participação no total de receitas de 3,3%. Isso mesmo após a queda de 7,4% na atividade agropecuária em 2024, mas compensada por avanços nos setores da indústria e de serviços.
A Região Sudeste se mantém na liderança folgada, com 663 empresas das 1 mil maiores brasileiras, responsáveis por 77% das receitas líquidas.
