Resultados positivos se devem ao desempenho de alguns segmentos, principalmente produção de veículos e serviço de transportes.
Os setores da indústria e de serviços mantêm alta neste ano em Goiás, segundo dados divulgados pelo IBGE e pelo Instituto Mauro Borges (IMB). Entretanto, os resultados positivos se devem ao desempenho de alguns segmentos. No setor industrial, principalmente por conta da produção de veículos. No de serviços, puxado pelo segmento de transporte e correio.
A fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias teve crescimento de 26% em agosto deste ano, na comparação com o mesmo mês de 2024. No total, a produção industrial goiana avançou 2,9%, enquanto a média nacional apresentou retração de 0,7%.
No acumulado de janeiro a agosto, a indústria goiana cresceu 1,6%. Impulsionada, principalmente, pela fabricação de máquinas e equipamentos (23,5%) e pela confecção de artigos do vestuário e acessórios (19,1%). Já no acumulado de 12 meses, cresceu 0,9%, com destaque para a fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (22,6%).
Segundo o secretário estadual de Indústria, Comércio e Serviços, Joel Sant’Anna, graças as montadoras Mitsubishi (Catalão) e CAOA (Anápolis), que têm produzido em larga escala no estado. “Estamos conseguindo consolidar Goiás no cenário nacional da produção de veículos”, frisou.
Já o setor de serviços em Goiás cresceu 4,1% em agosto de 2025, na comparação com o mesmo mês de 2024, e superou a média nacional de 2,5% no período. O estado também acumulou alta de 2,8% entre janeiro e agosto, resultado também superior à média brasileira (2,6%). No acumulado dos últimos 12 meses, o crescimento goiano foi de 1,9%.
A alta foi impulsionada principalmente pelo grupo de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio, que registrou avanço de 6,5% na comparação interanual. Além de crescimento de 5,6% no acumulado no ano e 2,9% nos últimos 12 meses.
Esse segmento inclui atividades relacionadas ao transporte rodoviário de cargas e passageiros, aquaviário, aéreo, além de serviços de armazenagem, correio e apoio logístico. O resultado representa a segunda variação positiva consecutiva e a oitava alta em nove meses.