Estado alcançou a segunda colocação no Índice Mackenzie de Liberdade Econômica Estadual, ficando atrás apenas de São Paulo.

Goiás alcançou a segunda colocação no Índice Mackenzie de Liberdade Econômica Estadual (IMLEE) 2025, ficando atrás apenas de São Paulo. Com score de 6,12, o estado superou a média nacional e registrou um crescimento de 30,5% em comparação a 2022, quando ocupava o 9º lugar. O avanço coloca Goiás no grupo dos estados com maior liberdade econômica, gestão pública mais eficiente e ambiente de negócios mais favorável do Brasil.
O IMLEE mede a capacidade dos indivíduos de atuar na economia com menor interferência do poder público. Avaliando fatores como gastos governamentais, carga tributária, tamanho do emprego público, densidade sindical e ambiente regulatório. O estudo utiliza dados oficiais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Secretaria do Tesouro Nacional, Ministério do Trabalho e Receita Federal.
De acordo com o levantamento, estados com maior liberdade econômica tendem a registrar renda per capita mais elevada, maior expectativa de vida, menor mortalidade infantil e maior capacidade de inovação.
No mês passado, o novo Ranking Nacional de Liberdade para Trabalhar, do Instituto Liberal de São Paulo (ILISP) também destacou Goiás no cenário nacional. Segundo o estudo, o estado se consolidou com maior liberdade para trabalhar no Centro-Oeste e o segundo no Brasil. Ao todo, 962 atividades econômicas de baixo risco foram dispensadas da necessidade de alvarás.
O diretor-executivo do Instituto Mauro Borges (IMB), Erik Figueiredo, reforçou que o índice confirma o papel de destaque de Goiás na agenda econômica nacional. “O IMLEE mostra o quanto as políticas públicas interferem na liberdade econômica e na eficiência do mercado. Goiás é exemplo de que é possível crescer com responsabilidade fiscal, simplificação e estímulo ao setor produtivo”, destacou.
Além de Goiás e São Paulo, o Espírito Santo completa o pódio dos três estados com maior liberdade econômica do País. Segundo o estudo, unidades federativas mais bem posicionadas costumam ter gestões mais enxutas, carga tributária equilibrada e mercados de trabalho mais dinâmicos. Fatores que fortalecem a atração de investimentos e o desenvolvimento sustentável.
Em julho de 2024, o governador Ronaldo Caiado regulamentou a Lei Estadual de Liberdade Econômica (Lei nº 22.612/2024). O decreto estabeleceu que 962 atividades de baixo risco estão dispensadas de atos públicos para iniciar operações, reduzindo burocracia e ampliando a agilidade para novos empreendimentos. A iniciativa integra o programa Goiás Mais Livre e representa um marco no processo de modernização do ambiente de negócios no Estado.