Campanha online da CDL Goiânia oferece descontos de até 90% em juros e multas para facilitar a renegociação de débitos

A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) Goiânia realiza apartir da próxima sexta-feira (21) o Feirão Zera Dívidas. A campanha, que será inteiramente online e vai até 10 de dezembro, pretende recuperar mais de R$ 100 milhões em dívidas e estimular a retomada do crédito na capital.
Atualmente, mais de 1 milhão de registros de negativação estão ativos na base de dados da CDL Goiânia, somando R$ 1,9 bilhão em débitos. No mês passado, segundo o SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito), o número de inadimplentes cresceu 13,63% na capital, aumento superior à média da região Centro-Oeste (7,20%) e do país (8,49%).
O levantamento mostra ainda que cada consumidor goianiense com nome negativado devia, em média, R$ 5.798,56. Entre os inadimplentes, 27,25% acumulam débitos de até R$ 500, percentual que sobe para 39,12% quando consideradas dívidas de até R$ 1.000. O tempo médio de atraso é de 29,6 meses, e 35,76% permanecem inadimplentes entre um e três anos.
Condições facilitadas
Conforme a CDL, o Feirão Zera Dívidas foi estruturado para tornar a negociação mais prática e acessível. Por meio do site zeradividascdl.com.br, as empresas participantes cadastram seus registros e os consumidores podem consultar seus débitos e negociar diretamente pela plataforma.
As condições incluem pagamento via Pix ou cartão de crédito em até seis parcelas, além de descontos que podem chegar a 90% em juros e multas. Todo o processo é 100% digital. As empresas e os consumidores podem realizar a negociação por celular, tablet ou computador, sem necessidade de comparecimento à sede da CDL Goiânia.
Estímulo à economia
De acordo com o gerente de negócios da CDL Goiânia, Wanderson Lima, o Feirão Zera Dívidas é uma resposta estratégica ao aumento da inadimplência e um incentivo direto à movimentação da economia local.
“O Feirão tem um papel duplo: ajuda o consumidor a limpar o nome e, ao mesmo tempo, fortalece as empresas ao permitir que recursos parados voltem a circular.A negociação é essencial para reaquecer o comércio e restaurar a confiança entre lojistas e clientes, especialmente nesta época do ano, marcada pela Black Friday e pelo Natal”, frisa.