quinta-feira, 27 de novembro de 2025
Chinesa investe em centro de eletromobilidade em Goiânia

Chinesa investe em centro de eletromobilidade em Goiânia

Previsto para entrar em operação em janeiro, trata-se de um complexo de alta potência e tecnologias inéditas no mercado nacional.

26 de novembro de 2025

A multinacional chinesa Nansen, com sede administrativa em Contagem (MG), investe para inaugurar em Goiânia o maior terminal de recarga de ônibus elétricos do Brasil. Previsto para entrar em operação em janeiro, trata-se de um complexo de alta potência e tecnologias inéditas no mercado nacional.

Com 70% das obras concluídas, o Eletroposto Oeste está instalado na garagem da Metrobus, estatal do governo de Goiás. A expectativa é que o terminal suporte a operação diária de 50 mil passageiros, impulsionando o desempenho do BRT Goiânia.

O terminal vai operar com 23 carregadores ultrarrápidos de 240 kW, cada um com dois conectores, permitindo a recarga simultânea de 46 ônibus elétricos. Somados, os equipamentos atingem 6 mega-volt ampere (MVA) de potência. Capacidade rara mesmo entre capita brasileiras que já operam veículos eletrificados.

O terminal reforçará a posição da capital goiana como uma das mais avançadas do país na adoção de tecnologias de transporte de baixa emissão.

Atualmente, Goiânia opera 19 ônibus elétricos no BRT. A nova estrutura permitirá expandir a frota para 60 veículos, posicionando a capital goiana no mesmo patamar de corredores verdes de referência, como Shenzhen (China), Oslo (Noruega) e Barcelona (Espanha).

Inovação pioneira

O terminal também será a porta de entrada para uma tecnologia inédita no mercado brasileiro: o BESS móvel (Battery Energy Storage System) com carregador integrado. Com 50 kWh de capacidade e 60 kW de potência, o equipamento funciona como um “gerador inteligente”.

Com mobilidade total e acionamento automático em situações de: picos de demanda, instabilidade na rede elétrica, manutenções e emergências.

O BESS armazena energia nos horários de menor tarifa, suaviza picos de consumo e assegura estabilidade à operação. Um diferencial para sistemas que dependem de alta performance e confiabilidade.

“Queremos que Goiânia tenha uma infraestrutura elétrica preparada para sustentar o transporte coletivo do futuro”, afirmou João Pedro Tabelini, gerente de Eletromobilidade da Nansen. “A mobilidade elétrica exige eficiência e previsibilidade. É isso que este terminal está desenhado para entregar”, disse.

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