segunda-feira, 29 de abril de 2024
Indústria goiana cresce pelo 2º mês consecutivo

Indústria goiana cresce pelo 2º mês consecutivo

A produção industrial goiana registrou crescimento em todos os períodos comparados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em março passado, o crescimento foi 1,6% frente a fevereiro do mesmo ano (série com ajuste sazonal), o que deixou o Estado na quarta posição. Na comparação com março de 2020, foi registrada alta de 0,4%, […]

11 de maio de 2021

A produção industrial goiana registrou crescimento em todos os períodos comparados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em março passado, o crescimento foi 1,6% frente a fevereiro do mesmo ano (série com ajuste sazonal), o que deixou o Estado na quarta posição. Na comparação com março de 2020, foi registrada alta de 0,4%, sendo o primeiro resultado positivo depois de cinco meses de queda. No acumulado em 12 meses, subiu 0,8%, conforme pesquisa divulgada nesta terça-feira (11) pelo IBGE.

As atividades que tiveram maior avanço na comparação dos meses de março de 2021 e 2020 foram fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (49,1%), setor que apresenta crescimento após doze meses de encolhimento e teve o maior crescimento desde dezembro de 2019 (76,5%), e fabricação de outros produtos químicos (38,7%), que apresenta cinco meses de alta consecutiva e já acumula no ano alta de 16%.

Destaque também para o setor de produtos de minerais não-metálicos, com alta de 24,9%, que apresenta oito meses seguidos de crescimento e acumula no ano um crescimento de 19,2%. Os produtos que tiveram mais influência para o crescimento dessas atividades foram automóveis com motor a gasolina, álcool ou bicombustível; adubos ou fertilizantes com fósforo e potássio e cimentos “Portland” respectivamente.

Por outro lado, as atividades que apresentaram queda na produção foram a fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (-34,4%), sendo a terceira diminuição consecutiva na produção, acumulando no ano encolhimento de 20,3%; produção de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (-15,8%), sendo o sétimo recuo seguido; a metalurgia (-13,5%), que apresenta a quarta queda consecutiva na produção.

Os produtos que tiveram mais influência para a redução dessa atividade foram latas de ferro e aço para embalagem de produtos diversos, álcool etílico e ferroníquel respectivamente. Por fim, completam as atividades que apresentaram queda em março de 2021 em Goiás: fabricação de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-10,9%), sexta queda consecutiva, acumulando recuo de 21,5% no ano; e fabricação de produtos alimentícios (-0,5%), também sexta diminuição consecutiva, acumulando queda de 4,5% em 2021.

Brasil

A produção industrial brasileira recuou 2,4% na passagem de fevereiro para março deste ano. Essa é a segunda queda consecutiva, já que, de janeiro para fevereiro, houve uma retração de 1%. Em 12 meses, a indústria acumula perda de 3,1%. Na comparação com março do ano passado, início das medidas restritivas para combater a pandemia da covid-19, houve alta de 10,5%. No acumulado do ano, a indústria cresceu 4,4%.

Na comparação de março com fevereiro deste ano, o maior recuo foi observado nos bens de consumo semi e não duráveis (-10,2%). Também caíram os bens de consumo duráveis (-7,8%) e os bens de capital, isto é, as máquinas e equipamentos usados no setor produtivo (-6,9%). Os bens intermediários, os chamados insumos industrializados usados no setor produtivo, tiveram alta de 0,2% no período.

O portal EMPREENDER EM GOIÁS tem como principal objetivo incentivar, apoiar e divulgar os empreendedores goianos com conteúdos, análises, pesquisas, serviços e oportunidades de negócios.

Deixe seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Não será publicado.