sábado, 27 de abril de 2024
Goiânia tem a maior prévia de inflação do país para agosto

Goiânia tem a maior prévia de inflação do país para agosto

Goiânia registrou a maior prévia de inflação do Brasil para o mês de agosto ao registrar variação de 1,34%. O que mais pesou no bolso do consumidor foram os aumentos dos preços da gasolina em 6,31% e da energia elétrica em 3,60%, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15), divulgado […]

25 de agosto de 2021

Goiânia registrou a maior prévia de inflação do Brasil para o mês de agosto ao registrar variação de 1,34%. O que mais pesou no bolso do consumidor foram os aumentos dos preços da gasolina em 6,31% e da energia elétrica em 3,60%, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15), divulgado nesta quarta-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).  Com o resultado, o acumulado no ano vai a 6% e o dos últimos 12 meses chega 10,67%.

Em Goiânia, conforme o IBGE, os combustíveis já acumulam 33,40% de alta no ano e 51,74% nos últimos 12 meses. Entre eles, a gasolina subiu 6,31% nesta prévia de agosto, acumulando 32,09% no ano e 48,80% nos últimos 12 meses. O preço do etanol aumentou 7,54% no mês, acumulando 41,29% no ano e 71,71% nos últimos doze meses. Já o  óleo diesel avançou 1,93% em agosto, acumulando 28,15% no ano e 37,27% nos últimos 12 meses.

O IPCA-15 confirma a pesquisa da Agência Nacional do Petróleo (ANP), que identificou o preço da gasolina em Goiânia como o segundo mais alto do Brasil (R$ 6,33 em média), perdendo somente para o Rio de Janeiro, onde o combustível é vendido a R$ 6,40 em média.

Além do aumento dos preços dos combustíveis, também pesaram o aumento de 9,77% nos preços do transporte por aplicativo; pneus (7,96%), gás de botijão (4,60%), tarifa de energia elétrica residencial (3,60%), óleo de soja (4,64%), coxão mole (4,36%), carne de porco (4,14%) e frango inteiro (2,68%).

Entre os grupos que apresentaram queda no mês estão vestuário (-0,84%), que vinha de três altas consecutivas; saúde e cuidados pessoais (-0,32%), primeira queda após nove altas consecutivas; e educação ( -0,31%), que registra o primeiro recuo em 2021. Completando os grupos que caíram no mês de agosto está o de comunicação (-0,14%), quarta queda consecutiva.

No Brasil, o IPCA-15 registrou alta de 0,89% em agosto. A prévia é superior ao 0,72% de julho deste ano e ao 0,23% de agosto do ano passado. Esta é a maior variação para um mês de agosto desde 2002, que foi de 1%. O IPCA-15 acumula taxas de inflação de 5,81% no ano e de 9,30% em 12 meses. Na prévia de agosto, o principal impacto veio do grupo de despesas de habitação, que registrou alta de 1,97%, influenciada pela energia elétrica, cujo custo subiu 5%.

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