Às vésperas de completar dez anos, a rede goiana Detroit Steakhouse aposta no reaquecimento do setor para ampliar a rede e o faturamento em 2022.
Às vésperas de completar dez anos, a rede goiana Detroit Steakhouse aposta no reaquecimento do setor para ampliar a rede e o faturamento em 2022. Além de unidades em Salvador, Curitiba e Boa Vista, no sistema de franquia, Goiânia ganhará a quinta loja ainda no primeiro trimestre do ano que vem. Com isso, a projeção é de um faturamento de R$ 80 milhões, cerca de 30% superior ao deste ano.
Sócio-fundador e CEO da rede, Fábio Marques Júnior acredita que 2022 será o melhor ano para o setor desde 2010. Depois de enfrentar meses com funcionamento limitado por causa da pandemia de Covid-19, o empresário diz que a retomada foi muito rápida. “As pessoas querem sair de casa, e, segundo a Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), 30% dos restaurantes fecharam na pandemia. Isso aumenta o fluxo daquelas que conseguiram ficar abertas”, diz.
Atualmente, a Detroit tem presença em nove estados (Goiás, Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Paraíba, Rio de Janeiro e São Paulo), além do Distrito Federal. Já são 18 unidades em funcionamento, entre franqueadas e próprias, com 550 funcionários.
Goiânia
Em Goiânia, onde nasceu, há unidades no setor Alto da Glória e nos shoppings Portal, Cidade Jardim e Plaza D´Or. O restaurante que será aberto no primeiro trimestre do ano que vem pode ser em um shopping ou na rua, pois as negociações ainda estão em andamento. A previsão é de um investimento de R$ 800 mil e geração de 20 empregos diretos. A unidade da Avenida 136, no Setor Marista, onde tudo começou, foi fechada. De acordo com Fábio Marque Júnior, a pandemia inviabilizou a operação. Só de aluguel e IPTU, eram R$ 32 mil por mês. “As vendas por delivery representam 10% do total. Não dá para sobreviver só com elas”, lamenta.
A loja do Marista foi aberta em 2011, com inspiração em bares dos Estados Unidos. O empresário vinha de uma experiência de dez anos como representante e franqueado da Subway, o que o levava a viajar frequentemente para o país norte-americano.
A escolha do nome foi por causa da indústria automotiva e nas personalidades de Detroit. Com essa influência, ele e a sócia, Lisa Marques, abriram as portas em dezembro daquele ano.
Outra característica trazida são os telões que exibem esportes comuns nos bares dos EUA, como beisebol e futebol americano. O CEO aponta como um dos atrativos da casa a possibilidade de combinação de pratos e bebidas a preços convidativos. O The Motown, o Open Food, o trio de chope e o Mega Drink correspondem a 80% dos pedidos dos clientes.