Goiás fecha o ano de 2021 com uma taxa de desemprego de 11,3%, menor que a de 2020 (12,7%), primeiro ano da pandemia, porém mais alta do que a 2019 (10,7%), de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar Contínua (PNAD Contínua) divulgados nesta quinta-feira (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Goiás fecha o ano de 2021 com uma taxa de desemprego de 11,3%, menor que a de 2020 (12,7%), primeiro ano da pandemia, porém mais alta do que a 2019 (10,7%), de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar Contínua (PNAD Contínua) divulgados nesta quinta-feira (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de desemprego no Estado caiu para 8,7% no quarto trimestre encerrado em dezembro do ano passado, menor que a do terceiro trimestre, que foi de 10%, e também em relação ao mesmo período de 2020, quando a taxa foi de 12,7%. Essa foi a terceira queda consecutiva, após a alta no 1º trimestre de 2021 (13,5%).
Em números absolutos, a população desocupada em Goiás foi estimada em 332 mil pessoas, com queda de 44 mil em relação ao trimestre anterior (375 mil pessoas), ou seja, variação de -11,6%. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (456 mil pessoas), houve redução de 124 mil pessoas desocupadas, ou seja, 27,2%.
A pesquisa também registrou que Goiás possuía 3,79 milhões de pessoas na força de trabalho no quarto trimestre do ano corrente, aumento de 1,3% (47 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior. A força de trabalho é composta pelos ocupados (incluindo subocupados por insuficiência de horas) e desocupados. Já a taxa de desocupação é o percentual de pessoas desocupadas em relação às pessoas na força de trabalho durante o período analisado.
A taxa de informalidade passou de 41,3% no terceiro trimestre de 2021 para 40,9% no quarto trimestre do mesmo ano. Apesar do aumento de 25 mil pessoas na informalidade, totalizando 1,42 milhão de pessoas, o índice ficou estatisticamente estável. Contudo, houve aumento em relação ao quarto trimestre de 2020, que registrou taxa de informalidade de 39,3%. Com isso a média anual em Goiás alcançou 40,8% em 2021, ficando superior à nacional (40,1%) e ao recorde estadual anterior de 2019 (40,6%).
A taxa de informalidade considera as seguintes categorias: empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada; empregados domésticos sem carteira de trabalho assinada; empregadores sem registro no CNPJ; trabalhadores por conta própria sem registro no CNPJ; trabalhadores familiares auxiliares.
O emprego formal também registrou estabilidade na comparação entre o terceiro e o quarto trimestres de 2021. O setor privado teve aumento de 44 mil trabalhadores. Os trabalhadores domésticos com carteira assinada aumentaram em 4 mil empregados. A categoria dos trabalhadores por conta própria com CNPJ teve alta de 26 mil pessoas. Houve também ganho de 2 mil empregadores com CNPJ. Os empregados do setor público com carteira assinada, entretanto, registraram redução de 4 mil. No total, cerca de 2,04 milhões de pessoas estavam ocupadas formalmente no período analisado pela pesquisa.
Rendimento
No quarto trimestre de 2021, a pesquisa estimou que o rendimento médio foi de R$ 2.396 em Goiás. Esse valor representa uma queda de 2,1% em relação ao terceiro trimestre (R$ 2.448) e de 2,9% em relação ao quarto trimestre de 2020 (R$ 2.467). No país, o rendimento médio foi de R$ 2.447.
Brasil
A taxa de desemprego no Brasil caiu para 11,1% no trimestre encerrado em dezembro, mas a falta de trabalho ainda atinge 12 milhões de brasileiros. Trata-se do menor índice de desemprego desde o 4º trimestre de 2019 (11,1%).
Já a taxa média de 2021 foi de 13,2%, o que indica uma tendência de recuperação frente à de 2020 (13,8%). Mesmo assim, foi a segunda maior da série histórica da pesquisa, iniciada em 2012. “Embora o cenário tenha melhorado em 2021, o patamar pré-Covid ainda não foi recuperado”, destacou o IBGE.
No levantamento anterior, referente ao trimestre encerrado em setembro, a taxa de desemprego estava em 11,6%, atingindo 12,4 milhões de pessoas.