domingo, 28 de abril de 2024
Vendas do comércio goiano têm a maior alta do país

Vendas do comércio goiano têm a maior alta do país

As vendas do comércio em Goiás cresceram 3% em março, na comparação com fevereiro, registrando a maior alta do país, segundo dados divulgados nesta terça-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

10 de maio de 2022

Setor de material de construção também contribuiu para aumento das vendas do comércio em Goiás

As vendas do comércio em Goiás cresceram 3% em março, na comparação com fevereiro, registrando a maior alta do país, segundo dados divulgados nesta terça-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, o resultado foi ainda melhor: as vendas cresceram 7,4% em relação a fevereiro deste ano. De acordo com o IBGE, na comparação com março do ano passado, a alta foi de 13,3%, puxada pelas vendas de tecidos, vestuário e calçados, que subiram 162,6%.

Ao analisar o bom desempenho do setor nos períodos comparados, o presidente da Federação do Comércio do Estado de Goiás (Fecomércio-GO), Marcelo Baiocchi, afirmou que o comércio está retomando o ritmo normal de vendas e com tendência de crescimento até o final do ano principalmente quando chegarmos mais próximo ao período do Natal. Segundo ele, também há de se considerar que o mês de março teve mais dias úteis. “Além disso, o crescimento de 162,6% das vendas de tecidos, vestuário e calçados comprova que temos acertado em investir no setor de moda, pois Goiás é o segundo maior polo da moda no Brasil, que ainda tem potencial para crescer”, frisou. 

Conforme o IBGE, o setor de livros, jornais, revistas e papelaria subiu 66,6% em março, acumulando 58,7% no ano e 36,8% nos últimos 12 meses. Outros destaques do mês foram outros artigos de uso pessoal e doméstico (56,4%), equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (51,5%), móveis e eletrodomésticos (23,1%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (16,2%). 

As vendas de combustíveis e lubrificantes subiram de 1,2%, mas ainda mantêm queda de 9,2% no ano, devido aos resultados negativos nos meses de janeiro (-14,3%) e fevereiro (-14,0%). Em sentido oposto, hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo caíram 6,2% em março, destaque para Hipermercados e supermercados que caíram 7,4%, acumulando -4,4% no ano e -7,7% nos últimos doze meses.

No país, as vendas do comércio cresceram 1% em março na comparação com fevereiro, registrando a terceira alta consecutiva. Na comparação com março do ano passado, a alta foi de 4%.

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