segunda-feira, 25 de agosto de 2025
Governo decide não adotar horário de verão este ano

Governo decide não adotar horário de verão este ano

Decisão foi anunciada pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, após estudos técnicos e aval do presidente Lula

16 de outubro de 2024

Alexandre Silveira:  “Nós temos a segurança energética assegurada e o início de um processo de restabelecimento, ainda muito modesto, da nossa condição hídrica”

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou nesta quarta-feira (16) que, após semanas de debate, a pasta optou por não decretar horário de verão para os últimos meses de 2024.

Silveira considera que, além de não haver risco energético até o fim do semestre, já passou o momento em que a medida poderia promover benefícios significativos. Mas, ressaltou que a possibilidade do retorno do horário de verão permanecerá na mesa nos próximos anos. 

A possibilidade de decretação de horário de verão foi levantada dentro do governo após uma recomendação do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, em meados de setembro. O receio do órgão era de que a estiagem de setembro, a pior no Brasil em mais de 50 anos, poderia comprometer a operação das usinas hidrelétricas.

“Nós chegamos à conclusão de que não há necessidade de decretação de horário de verão para esse verão. Nós temos a segurança energética assegurada e o início de um processo de restabelecimento, ainda muito modesto, da nossa condição hídrica”, declarou.

O ministro explicou que, ao longo do ano, uma série de medidas foi adotada pela pasta exatamente para evitar o desabastecimento das usinas hidrelétricas, de modo a garantir com que elas cheguem ao final do período de seca sem o risco de interrupção da operação.

Além de o funcionamento das usinas estar assegurado, Silveira chamou atenção para o ciclo de economia energética gerada pelo horário de verão. “O horário de verão tem o pico do custo-benefício nos meses de outubro, novembro e meados de dezembro. Se o fizéssemos agora, nós usufruiríamos muito pouco desse pico do custo-benefício”, completou.

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