segunda-feira, 21 de outubro de 2024
Goiano se consolida no mercado de cerveja

Goiano se consolida no mercado de cerveja

O empreendedor Thiago Franco é dono da Parada 21, em Goiânia, onde vende mais de 200 tipos de cervejas artesanais.

19 de outubro de 2024

Thiago Franco vem expandindo a marca própria de cerveja artesanal Artehop e estuda voltar ao modelo de franquias

Que a cerveja é uma das bebidas mais amadas pelos goianos é algo indiscutível. Há 16 anos, um empresário de Goiânia leva a sério ter um espaço próprio para degustação da bebida. Thiago Franco lançou a Parada 21 com o intuito de ter uma empresa, que era o seu grande sonho. O negócio, que fica no Jardim América, cresceu e tem feito sucesso com os amantes da bebida. Para ir além, ele vem expandindo uma marca própria de cerveja artesanal: a Artehop, cujo carro-chefe é a Gioconda.

Thiago explica que a Parada 21 é um ambiente descontraído. Com layout diferenciado e aconchegante para levar uma melhor experiência ao cliente. Desde muito cedo, ele começou a vender as marcas tradicionais, mas também tinha várias cervejas artesanais.

“Hoje é uma loja de bebidas completa. Eu falo que ela é 5 em 1. Uma loja de bebidas, onde você encontra mais de 200 rótulos de cervejas artesanais, em que somos referência. É também uma loja de presentes e souvenirs associados às cervejas. E uma loja de happy hour, porque temos seis torneiras de chopes especiais. Mas também é um empório, porque vende vinhos destilados, e chope delivery, pois atende as marcas Heineken, Amstel e Artehop”, explica.

Para dar conta do atendimento, Thiago conta com oito funcionários. Vende, em média, 10 mil litros por mês de chopes e 500 garrafas de cervejas artesanais.

Marca

Thiago Franco aproveitou o know how que já tinha com as cervejas artesanais de parceiros e decidiu investir na própria marca, que conta com cinco rótulos. “A Artehop surgiu diferente de todas as cervejarias. As cervejarias, quando lançam, é muito pela paixão do criador de fazer uma cerveja. Ela surgiu de trás para frente ao atender as necessidades do mercado, sabendo o que o cliente quer consumir. O mercado de cervejas artesanais tem crescido, mas ele ainda é pequeno. Ele só é 3% de quem consome cerveja. A gente precisa ainda conversar com os outros 97%”, afirma.

Segundo ele, os dois estilos da cerveja são sazonais, que são a Ipa e a Softhops. As demais são vendidas no Growler, que é aquela embalagem pet de um litro. Ele explica que a fabricação da cerveja acontece de maneira cigana. Ou seja: utiliza-se de uma fábrica já existente para a realização dos produtos.
“Porque a estrutura para você construir uma fábrica exige muito dinheiro. Então, cada cerveja eu faço numa fábrica diferente. É uma estratégia do negócio também para manter um padrão de qualidade melhor”, destaca.

Ao longo do tempo, Thiago conta que conseguiu identificar três perfis de clientes: o curioso, o vaidoso e o apreciador. “O curioso porque ele dá vontade de realmente experimentar uma cerveja diferente. O apreciador é aquele cara que já sabe que ele quer e esse cara é mais exigente. Ele gosta de novidade e compara com as demais. E o vaidoso, porque ele deixa de ser uma estátua. A cerveja especial tem um valor agregado muito maior do que as cervejas convencionais”, pontua.

Parada 21 vende, em média, 10 mil litros por mês de chopes e 500 garrafas de cervejas artesanais

Futuro

Thiago conta que está investindo no mercado local da marca própria para, depois, pensar em levá-la para outros estados. Mas já estuda voltar com o modelo de franquia da Parada 21. Antes da pandemia, já tinha duas lojas: outra em Goiânia e uma em Brasília, mas que fechou durante a emergência sanitária.
“É um modelo único que eu tenho uma expectativa muito grande para poder ser aplicado em qualquer estado do Brasil. Em qualquer cidade acima de 100 mil habitantes é possível ter a Parada 21 tranquilamente”, afirma.

Achando pouco ainda, Thiago é idealizador do Parada Beer, um festival que movimenta Goiânia e está no calendário dos amantes de cervejas e é sucesso. Neste ano, o evento vai ser realizado no Jardim América, em 7 e 8 de dezembro. Segundo Thiago, o festival terá uma característica diferente e ainda vai envolver a gastronomia para aproximar ainda mais o consumidor final.

“Principalmente para divulgar a marca. Em curto prazo de tempo, você consegue aglomerar uma quantidade de pessoas que demoraria muito mais tempo para ver, conhecer, ou até mesmo experimentar seu produto. Então, para fomentar o mercado, esse tipo de evento é fundamental. Porque a cerveja, ela conversa com a família, ela conversa com a gastronomia, ela é diversão, ela é entretenimento, ela é uma atração, ela é sabor, ela é experiência”, destaca.

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