Goiás registrou, em 2023, 73,3 mil unidades locais de empresas com atividade comercial. Em relação a 2022, quando o estado contava com 71,2 mil unidades, houve um crescimento de 3%, a terceira variação positiva em sequência. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A categoria varejista registrou 52,2 mil unidades em Goiás, o que corresponde a 71,3% do total de empresas goianas que atuam no comércio.
Mas a maior parte da receita bruta obtida com revenda de mercadorias no estado (R$ 281,4 bilhões) foi decorrente do comércio por atacado (56%), que faturou R$ 157,6 bilhões.
A categoria comércio de veículos, peças e motocicletas teve o maior crescimento no ano pesquisado. Segundo o levantamento, Goiás ocupa a quinta posição nacional de maior número de unidades (9,3 mil), com avanço de 23% em relação ao quantitativo de 2022 (7,6 mil). Este segmento faturou R$ 31,2 bilhões em 2023, aumento de 24,3% em relação ao ano anterior.
O comércio por atacado registrou o segundo maior crescimento (7%) em empresas no estado.
As empresas registraram 377 mil pessoas ocupadas em 2023, o maior valor da série histórica iniciada em 2007. Na comparação com o ano anterior, o crescimento de 8,6% representa o terceiro maior do país. No período, o salário médio mensal do comércio goiano registrou valor de R$ 2.342,25.
O comércio varejista também lidera em relação à quantidade de pessoal ocupado (68,7%) e aos gastos com salários, retiradas e outras remunerações (56,8%).