Goiás alcançou, em 2023, o maior número de empresas de prestação de serviços da série histórica iniciada em 2007. Ao todo, foram registradas 59.985 empresas, o que representa um crescimento de 4,4% em relação a 2022, quando o número era de 57.453.
Além disso, a receita bruta total do setor chegou a R$ 74,9 bilhões, superando os R$ 63,5 bilhões do ano anterior. Dessa forma, Goiás respondeu por 2,2% da receita de serviços do país, segundo dados da Pesquisa Anual de Serviços (PAS) divulgada pelo IBGE.
Ainda em 2023, a receita bruta de Goiás no setor de serviços se manteve estável em 2,2% da participação nacional. Em relação à região Centro-Oeste, o estado foi responsável por 27,5% da receita total, confirmando sua força econômica.
Apesar do avanço no número de empresas, Goiás deixou de ocupar a 7ª posição nacional e passou para o 8º lugar entre os estados com mais prestadoras de serviços não financeiros. Por outro lado, manteve a liderança no Centro-Oeste, reforçando sua relevância para a economia regional.
A PAS investiga sete segmentos e 34 atividades em nível nacional e, no caso de Goiás, considera 13 atividades regionais.
Em contraste ao aumento no número de empresas, o setor de serviços em Goiás apresentou queda no total de pessoas ocupadas. Em 2023, as 59.985 empresas do ramo empregavam 421.918 trabalhadores.
Entretanto, o ponto positivo ficou por conta da remuneração média, que cresceu de 1,65 salário mínimo em 2022 para 1,75 em 2023. Assim, o salário médio mensal passou para R$ 2.293, mostrando valorização da mão de obra.
Entre as atividades, destacaram-se: serviços de informação e comunicação, que pagavam o maior salário médio, de R$ 3.150; e atividades imobiliárias, com a menor remuneração, de R$ 1.428.
Os serviços profissionais, administrativos e complementares impulsionaram o crescimento do setor em 2023, registrando alta de 10,6%, ao passar de 23,2 mil unidades em 2022 para 25,6 mil em 2023.
A atividade de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio perdeu participação na receita do estado. Enquanto em 2022 representava 35,4% do total, em 2023 caiu para 32,6%.