Goiânia negocia inclusão na rota de voos internacionais. Objetivo é fortalecer o turismo de negócios e impulsionar a economia da capital.
O prefeito Sandro Mabel se reuniu nesta terça-feira (30/9), em Brasília, com os ministros Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos) e Celso Sabino (Turismo). Pauta: incluir Goiânia na rota de voos internacionais. A medida é considerada estratégica pelo prefeito para impulsionar o turismo de negócios, fortalecer o setor de lazer e ampliar a integração da capital com destinos globais.
Durante o encontro, Mabel destacou que a chegada de voos internacionais a Goiânia representa um passo essencial para o fortalecimento econômico da cidade. “Nós pedimos aos ministros para nos ajudar a interceder junto ao aeroporto e às companhias aéreas, para levarmos os voos internacionais para Goiânia”, afirmou. Estava acompanhado do deputado federal Adriano do Baldy.
O ministro Silvio Costa reconheceu o potencial de Goiânia e citou o interesse em novas rotas, especialmente para a Europa. “A capital goiana é importante para o desenvolvimento do turismo de negócios e lazer. Vemos uma aviação crescente no Estado e precisamos olhar para a aviação internacional. Um voo Goiânia–Lisboa, por exemplo, seria fundamental para o desenvolvimento da cidade”, disse.
Segundo ele, o Ministério de Portos e Aeroportos trabalha na conclusão de ajustes técnicos e operacionais para viabilizar os voos. A concessionária Motiva Aeroportos informou que o Aeroporto de Goiânia já recebeu melhorias, como a ampliação da área de embarque internacional, o que o torna apto a operar com rotas para o exterior.
A ampliação da malha aérea internacional é vista pela Prefeitura como um vetor de crescimento para o turismo de negócios. Além de estimular setores como comércio, hotelaria, gastronomia e serviços. O movimento também reforça o posicionamento da capital como hub estratégico no Centro-Oeste brasileiro.
Com mais de 1,6 milhão de habitantes e localização central no país, Goiânia se posiciona como candidata natural para receber voos internacionais diretos. Reduzindo custos logísticos e facilitando conexões com mercados da América Latina, Europa e Estados Unidos. A medida também deve fortalecer o papel do estado na economia nacional, diversificando as fontes de crescimento além do agronegócio e da indústria.