domingo, 7 de dezembro de 2025
Segundo Censo do IBGE, Goiás ocupa a oitava posição entre os estados com menor concentração de renda.
O Censo Demográfico 2022 do IBGE revelou que Goiás apresenta uma distribuição de renda mais equilibrada do que a média nacional. O índice de Gini no estado foi de 0,470, enquanto o Brasil registrou 0,502. Quanto menor o índice, menor a desigualdade.
Na comparação entre as unidades da Federação, Goiás ocupa a oitava posição entre os estados com menor concentração de renda.
Santa Catarina (0,434), Rondônia (0,448) e Rio Grande do Sul (0,460) registraram os resultados mais positivos. Já os maiores índices de desigualdade foram observados no Distrito Federal (0,558), em Pernambuco (0,536) e em Sergipe (0,536).
O índice de Gini é um dos principais parâmetros usados para medir a desigualdade de renda. Ele varia de 0 a 1: 0 representa igualdade perfeita, quando toda a população recebe a mesma renda; e 1 indica desigualdade máxima, quando toda a renda fica concentrada em uma única pessoa. Assim, números mais baixos refletem maior equidade na distribuição de renda.
O levantamento do IBGE também analisou o rendimento médio mensal da população ocupada. Em Goiás, o valor chegou a R$ 2.858,91, equivalente a 2,36 salários mínimos à época (R$ 1.212,00).
Apesar disso, persistem diferenças significativas entre gêneros. Os homens recebiam, em média, 2,62 salários mínimos, enquanto as mulheres não ultrapassavam 2,00 salários mínimos, ou seja, 23,6% a menos.
Mesmo com maior escolaridade, a diferença de rendimentos entre homens e mulheres permanece. Entre trabalhadores com ensino superior completo, por exemplo, a renda média das mulheres foi de 3,56 salários mínimos, contra 5,76 salários mínimos dos homens — uma discrepância de 38,1%.
