As vendas do comércio varejista goiano cresceram apenas 0,1% em agosto deste ano, em relação ao mês anterior. Na comparação com o mesmo mês de 2024, houve queda de 1,7%. Principal motivo: baixa comercialização de combustíveis e lubrificantes no estado.
Este segmento sofreu, somente em agosto, recuo de 12,5% nas vendas. Desde setembro do ano passado, acumula 12ª retração sucessiva. Segundo pesquisa divulgada nesta quarta-feira (15) pelo IBGE.
Mas outro segmento no comércio goiano também tem sofrido queda nas vendas: hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo. Ele tem o maior peso para a atividade comercial do estado.
Em agosto, registrou a sua terceira variação negativa seguida (-1,4%), embora ainda acumule alta de 2,2% nos últimos 12 meses.
Mas, alguns segmentos apresentaram crescimento. Destaque para o de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, com alta de 11,5%. Além das vendas de móveis e eletrodomésticos (3,7%), que acumulam alta de 13,9% no ano.
Nos últimos 12 meses, as vendas do comércio goiano em geral cresceram apenas 1,5%.
As vendas do comércio varejista ampliado em Goiás cresceram 1,2% em agosto quando comparadas ao mesmo mês do ano passado. Nessa pesquisa estão incluídos os setores de veículos, motocicletas, partes e peças, material de construção e atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo
Dentre os grupos pesquisados, o de maior peso e o principal responsável pelo avanço do varejo ampliado goiano foi o de veículos, motocicletas, partes e peças. As vendas cresceram 9,1% somente em agosto.
Já as vendas de atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo e o do setor de material de construção registraram quedas: 0,1% e de 10,1%, respectivamente.