Economia de Goiás cresce quase o dobro da média nacional e superior a de estados mais ricos, segundo o Banco Central.

A economia goiana cresceu 4,9% na variação acumulada entre janeiro e setembro deste ano. Segundo o Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR), medido pelo Banco Central e analisado pelo Instituto Mauro Borges de Pesquisa e Política Econômica (IMB).
O desempenho de Goiás superou a média brasileira, que registrou 2,6% no mesmo período. De acordo com a análise, o estado também alcançou o maior nível de atividade para um mês de setembro em toda a série histórica do indicador.
Na variação acumulada em 12 meses, o crescimento chega a 4,7%. Já na variação mensal interanual, na comparação entre setembro de 2025 frente ao mesmo mês de 2024, o avanço registrado foi de 3,4%.
Nesses indicadores, Goiás novamente superou a média nacional, cujos resultados foram de 3% e 2%, respectivamente.
O IBCR, divulgado mensalmente, permite acompanhamento mais frequente da evolução da atividade econômica de 13 estados brasileiros. Segundo o indicador do Banco Central, a economia do Amazonas cresceu 3,1% em setembro na comparação com agosto, acumulando alta de 3,1% em 12 meses.
Santa Catarina apresentou alta de 1,7% em setembro e de 5,4% em 12 meses. E o Rio Grande do Sul manteve sua trajetória de recuperação com alta de 1,5% em setembro e de 2% em 12 meses.
Já a economia de São Paulo registrou retração de 0,2% em setembro na comparação com agosto. Este dado reforça um cenário estrutural de quase estagnação: no acumulado de 12 meses, a economia paulista cresceu apenas 1,5% em relação aos 12 meses imediatamente anteriores, um dos piores desempenhos entre todos os estados analisados pelo índice.
O Paraná amargou o pior resultado do país no mês, com queda de 2,6% em relação a agosto. Mas no acumulado de 12 meses, o estado ainda mantém crescimento de 5,3%, sugerindo que há uma desaceleração em curso.
O Rio de Janeiro também teve retração, caindo 2,0% no mês. Mas mantendo um crescimento em 12 meses de 1,7%, nível tímido e próximo ao patamar paulista.