sábado, 27 de abril de 2024
O IPCA-15, prévia da inflação oficial, teve redução de 1,12% neste mês na capital goiana, principalmente por causa da redução do ICMS sobre combustíveis e energia elétrica.
Goiânia voltou a registrar deflação em agosto: – 1,12%, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que é uma prévia da inflação oficial no País, o IPCA. É a segunda queda do ano e a maior da série histórica do IBGE, que divulgou nesta quarta-feira os dados. Mesmo assim, a variação acumulada no ano ainda soma 3,63% e nos 12 meses chega a 8,35% na capital goiana. A boa notícia é que está em forte queda, uma vez que em agosto do ano passado o IPCA-15 foi de 1,34% em Goiânia.
No Brasil, a prévia da inflação ficou em -0,73% em agosto, após variação de 0,13% em julho. Foi a menor taxa registrada desde o início da série histórica, iniciada em novembro de 1991. No ano, o IPCA-15 acumula alta de 5,02% e, em 12 meses, de 9,60%, abaixo dos 11,39% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.
A redução do imposto estadual em Goiás influenciou a queda do IPCA-15 na capital. Os preços médios dos combustíveis apresentaram queda de 15,9% no mês, acumulando redução de 21% no ano e de 11,2% nos últimos 12 meses. O principal subitem foi a gasolina, que caiu 17,6% no mês, acumulando queda de 22,9% no ano e de 13,4% em 12 meses.
O etanol caiu 11,7% na prévia de agosto, acumulando redução de 23,4% no ano e de 14% em 12 meses. Já o preço médio do óleo diesel, por sua vez, subiu 0,54% na capital goiana, acumulando alta de 36,4% no ano e de 59,6% em 12 meses.
O ICMS sobre a energia elétrica residencial também ajudou a derrubar o IPCA-15 em Goiânia. A tarifa média caiu pela quarta vez seguida (-6,1%), acumulando redução de 29% no ano e de 13,7% em 12 meses.
Dos nove pesquisados pelo IBGE, cinco apresentaram alta média nos preços neste mês em Goiânia. A maior ocorreu no grupo vestuário (1,81%), sexto crescimento consecutivo. Com isso, o grupo já acumula variação de 14,1% no ano e de 14,9% nos últimos 12 meses. O segundo grupo com a maior alta em agosto foi alimentação e bebidas (1,48%), sétima alta no ano, levando a um acumulado de 10,8% em 2022 e de 15,1% em 12 meses.
Fecham os grupos que apresentaram alta na prévia da inflação no mês de agosto em Goiânia, saúde e cuidados pessoais (0,67%), educação (0,61%) e despesas pessoais (0,46%).
Saiba mais: Inflação em Goiânia tem o maior recuo desde 1991
Fantástico.
O governo fazendo sua parte melhorando a economia e, de consequência, a vida dos goianos e de todos os brasileiros.