Roupa fitness goiana faz sucesso no mundo

Com menos de três anos no mercado, os produtos da empresa goiana Glossy, especializada em moda fitness, já fazem sucesso em mais de 100 países. Principalmente no Brasil, Estados Unidos, Japão, Austrália e Europa. Atualmente, são mais de 150 colaboradores envolvidos na criação, produção e venda das quase 30 mil peças por mês. Provenientes de mais de 3 toneladas de tecidos de mais de 60 cores, que chegam mensalmente ao centro de distribuição da empresa, no Setor Coimbra, em Goiânia.

O primeiro passo da empresa, em maio de 2020, em plena pandemia, foi o lançamento das calças legging. Assim vieram os top e, agora chegam ao mercado os t-shirts e os coletes. “São peças para compor o figurino da mulher que busca roupas práticas, confortáveis e prioriza a qualidade para ir à academia, ao parque, às compras, a uma viagem e até a uma balada”, define a diretora da Glossy, Lorena Resende, ao EMPREENDER EM GOIÁS.

Contudo, conta Lorena, o maior entrave para aumentar a produção é a questão da falta de mão de obra especializada. “Se não fosse a limitação na produção, poderíamos estar vendendo muito mais. Por certo a demanda é grande e está crescendo, graças ao nosso produto diferenciado, de alta qualidade e de modelagem exclusiva”, diz.

Para driblar a escassez da mão de obra qualificada em Goiás e dobrar a produção de roupas fitness, a pretensão dos donos da Glossy – Lorena e seus pais Odair e Fátima Resende – é buscar facções em São Paulo. “Lá existem muitas empresas especializadas em facção de roupas e estaremos também próxima à indústria fornecedora de tecidos”, justifica a empresária.

Começo

Em meados do ano de 1999, Odair (ex-deputado e ex-prefeito de Quirinópolis) e Fátima, bem como Lorena, procuravam se recuperar de uma grande perda familiar: o falecimento do filho Leonardo. Foi quando a mãe teve a ideia de começar a produzir roupas fitness. Segundo Lorena, a Glossy deu nova vida à família. Agora, a mãe cuida da área de produção, o pai administra a empresa e ela, da área de marketing.

Para iniciar o negócio, a família investiu R$ 250 mil das economias na aquisição de tecidos e na produção das roupas. Em 2020, a produção estava pronta para ser lançada no mercado quando estourou a pandemia da Covid 19. O fechamento de indústrias, lojas e de escritórios de prestadores de serviços não inibiu a ação. Fizeram um site e começaram a vender as roupas on-line, consolidando o negócio.

Hoje, 15% das vendas são via internet. A empresa tem mais de 73 mil seguidores nas redes sociais. As outras 85% são através de revendedores espalhados em todo o Brasil e em dezenas de países.