sábado, 7 de setembro de 2024
Comércio goiano fatura mais de R$ 282 bilhões por ano

Comércio goiano fatura mais de R$ 282 bilhões por ano

Segundo o IBGE, com 71.253 unidades, Goiás bate recorde em número de empresas comerciais ativas em 2022.

25 de julho de 2024

Comércio de veículos, peças e motocicletas em Goiás é destaque na pesquisa do IBGE

Goiás tinha 71.253 empresas comerciais registradas em 2022. É o sexto maior em número do País. Além de bater novo recorde da série histórica iniciada em 2007, após ter atingido 68.836 unidades locais em 2021. Portanto, aumento de 3,5%. Segundo pesquisa divulgada nesta quinta-feira (25/7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O comércio varejista goiano contava em 2022 com 52,7 mil empresas, ou seja, 74% do total de unidades locais do estado. O segmento atacado registrou 15,9% do total de empresas. Mas, o destaque foi o comércio de veículos, peças e motocicletas, com 7,1 mil unidades locais, sendo o sétimo maior número do País.

O comércio varejista goiano tem 74% do total de unidades locais do estado. Em 2022, houve alta de 3,9% nesse número de unidades, saindo de 50,8 mil em 2021 para 52,7 mil. Já o comércio de veículos, peças e motocicletas é responsável por 10,7% do total de unidades, registrando alta em 2022, saindo de 7,2 mil em 2021 para 7,6 mil.

Em sentido oposto, o comércio por atacado, que possui 15,3% do total de unidades locais do estado. Caiu 0,1% em relação a 2021, saindo de 10,92 mil para 10,91 mil unidades em 2022.

Faturamento

Segundo o IBGE, o setor comercial apresentou R$ 282,5 bilhões em receita bruta de revenda de mercadorias no estado. Isto corresponde a 3,9% da receita nacional (R$ 7,2 trilhões). Destaca-se que 55,2% dessa receita vem do comércio por atacado (R$ 156 bilhões), 35,9% do comércio varejista (R$ 101,3 bilhões) e apenas 8,9% vem do comércio de veículos, peças e motocicletas (R$ 25,2 bilhões).

O IBGE destaca que Goiás tem a oitava maior receita bruta do país no comércio por atacado e no comércio varejista. Em 2022, essa margem foi de R$ 52,1 bilhões em Goiás, com o setor de comércio de veículos, peças e motocicletas (R$ 4,7 bilhões) contribuindo com 9,0%. Seguido pelo comércio atacadista (R$ 27,0 bilhões), com 51,9%; e pelo comércio varejista (R$ 20,3 bilhões), responsável por 39,1% do total.

A diferença entre a receita líquida de revenda, que representa a parcela da receita operacional líquida proveniente da venda de mercadorias, e o custo das mercadorias vendidas, chama-se margem de comercialização.

Em 2022, essa margem foi de R$ 52,1 bilhões em Goiás. Com o setor de comércio de veículos, peças e motocicletas (R$ 4,7 bilhões) contribuindo com 9,0%. Seguido pelo comércio atacadista (R$ 27,0 bilhões), com 51,9%; e pelo comércio varejista (R$ 20,3 bilhões), responsável por 39,1% do total da margem.

Emprego

Em 2022, o comércio goiano empregava 348,1 mil pessoas. Desse total, 68,9% trabalhava no comércio varejista, 19,0% no comércio por atacado e 12,1% no comércio de veículos, peças e motocicletas.

Na comparação com 2021, o comércio de veículos, peças e motocicletas caiu em 6,3% o número de pessoal ocupado em 2022, saindo de 45,1 mil para 42,3 mil pessoas. O comércio por atacado também teve queda de 1,2%, saindo de 66,8 mil pessoas para 66,0 mil.

O comércio varejista, por sua vez, subiu apenas em 0,1% o total de pessoal ocupado em 2022, saindo de 239,5 mil para 239,8 mil pessoas.

Salários

Em 2022, foram gastos com salários, retiradas e outras remunerações em empresas comerciais R$ 9,8 bilhões no estado, para 348,1 mil pessoas ocupadas. Dividindo o valor gasto total pelo quantitativo de pessoas ocupadas e pelos 13 pagamentos salariais esperados em um ano, tem-se uma média salarial de R$ 2.174,18 ao mês para o trabalhador ocupado no comércio em 2022.

Em termos de salário mínimo (s.m.), esse valor corresponde a 1,79 s.m., que representou um aumento de 5,7% em relação ao valor pago em 2021 (1,70 s.m.) e foi o mais alto da série histórica.

O maior pagamento veio do comércio por atacado, que tinha o salário médio mensal de R$ 3.463,75, o equivalente a 2,86 s.m. Em segundo lugar, o comércio de veículos, peças e motocicletas pagava em média R$ 2.432,18, que equivalia a 2,01 s.m. Por último, o comércio varejista pagava em média R$ 1.773,86, o equivalente a 1,46 s.m.

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