Em abril deste ano, Goiás totalizava 843,4 mil negócios em atividade. Deste total, 86% eram MEIs ou micro empresas.
Entre abril de 2023 e abril de 2024, Goiás ganhou 67,2 mil novas empresas. Em abril de 2023, o estado totalizava 776,2 mil negócios em atividade. Um ano depois, passou para 843,4 mil. Portanto, crescimento de 8,7%. O levantamento é do IPC Maps 2024, especializado há 30 anos no cálculo de índices de potencial de consumo nacional, com base em fontes oficiais.
O maior crescimento no período aconteceu no agronegócio goiano: 17,6%. Eram 10,4 mil empresas em abril de 2023. Um ano depois, somavam 12,2 mil. Mas é no setor de serviços que concentra maior número de negócios, com o total de 463,4 mil em abril deste ano, aumento de 11,2% em 12 meses.
Em segundo lugar vem o comércio, com 219,4 mil empresas ativas em Goiás em abril deste ano, aumento de 3,7% em 12 meses. Seguido pelo setor industrial, com 148,2 mil empresas ativas, aumento de 7,8%.
Do total de empresas ativas em Goiás, 60,2% são Micro Empreendedores Individuais (MEIs). Elas totalizavam em abril deste ano 507,8 mil negócios, aumento de 8,1% em 12 meses. As micro empresas eram 218,4 mil ativas em abril deste ano, 25,9% do total no estado, com aumento de 11,9% em comparação ao total do mesmo mês em 2023.
Ou seja: 86% dos empreendimentos ativos em Goiás são MEIs ou micro empresas.
As empresas de pequeno porte somavam 34,8 mil negócios em Goiás em abril deste ano, 4,1% do total no estado, com crescimento de 10,7% em 12 meses. Já as demais (médias e grandes) somavam 82,2 mil negócios em abril deste ano, 9,7% do total, com crescimento de apenas 3,4% em relação ao mesmo mês de 2023.
Entre abril de 2023 e abril de 2024, o País teve saldo positivo de 2 milhões de empresas, totalizando 23,9 milhões unidades ativas. Líder no ranking, o segmento serviços registrou alta de 10,5% no período, marcando presença em 13,7 milhões de estabelecimentos. Em segundo lugar, está comércio, com uma expansão de 3,7%, reunindo quase 5,7 milhões de lojas.
Seguido por indústrias, que ampliaram sua participação em 7,1%, somando 3,8 milhões de companhias. Por fim, o agronegócio respondendo por mais de 837 mil empresas atualmente no Brasil, um incremento de 5,8%.
Do total das empresas brasileiras em atividade, mais de 60% (14,6 milhões) são Microempreendedores Individuais (MEIs), concentrando-se sobretudo no setor de serviços. Com destaque para serviços, que abrangem 8,3 milhões dessas unidades, e comércio com 3,6 milhões.
Segundo Marcos Pazzini, responsável pelo IPC Maps, de 2023 para 2024, a quantidade de empresas subiu 9,2% no interior e 7% nas capitais e regiões metropolitanas, contra 8,1% da média nacional.
“Esse cenário pode ser explicado pela escalada do home office, pois mesmo que a empresa funcione em grandes centros, ela não necessita mais de grandes áreas de escritórios e essa modalidade de trabalho passou a ser mais frequente após a pandemia”, afirma.