domingo, 8 de setembro de 2024
A região Centro-Oeste, com destaque para Goiás, é responsável por apenas 3% da produção nacional. Mas tem potencial para crescer.
A maior conscientização sobre a importância da atividade física e a busca por um estilo de vida saudável estão impulsionando a indústria de roupas fitness e esportivas. A região Centro-Oeste, com destaque para Goiás, é responsável por 3% da produção nacional. Segundo levantamento do IEMI – Inteligência de Mercado.
No Brasil, o mercado do segmento, com mais de 2,4 mil empresas, movimenta em torno de R$ 23,2 bilhões por ano. A produção anual ultrapassa 640 milhões de peças. A maioria das empresas está concentrada nas regiões Sudeste e Sul (74%) e Nordeste (23%).
As entidades que representam as indústrias de confecções de roupas em Goiás representam o setor não dispõem de dados regionais. Mas, os empresários da área ouvidos pelo EMPREENDER EM GOIÁS garantem que a indústria de roupas fitness está em ascensão.
Segundo eles, o crescimento é reflexo da demanda crescente por roupas que aliam conforto, desempenho e estilo. E que passaram a ser a segunda pele, em substituição ao jeans. Essa é uma tendência que já se observa nos Estados Unidos e está chegando no Brasil.
Apenas no complexo de shoppings do grupo Mega Moda, localizado na Região da 44, em Goiânia, são mais de 30 lojas especializadas em moda fitness. Todas com fabricação própria. A maioria das confecções fica na Grande Goiânia. Muitas das empresas do segmento, além de atender o mercado regional, vendem para outros estados e até para o exterior.
No embalo do crescimento do mercado de moda fitness, o empresário Hytalo Mateus Matos deixou o segmento de alimentação suplementar para produzir moda fitness. No ano passado, começou a produzir e a vender, em suas duas lojas, a Blime, moda feminina, e a Dark Sports, especializada na moda masculina.
Ele conta que produz de acordo com a demanda. São mais de 2 mil peças/mês. “É um mercado que está em crescimento contínuo”, frisa.
Antônio Fogaça Júnior, diretor comercial da indústria Sol e Energia, pioneira no ramo de moda praia e fitness em Goiás, desde 1989, disse que, anualmente, a empresa está ajustando o seu mix de produção. A moda praia representa 70% das peças e a moda fitness os outros 30%. Mas, a curto prazo, a tendência é chegar a meio a meio.
“Hoje, a moda fitness já não é usada apenas em academia ou na prática de esportes. Homens e mulheres aderiram às peças fitness pelo conforto que os tecidos altamente tecnológicos oferecem como proteção solar, repelentes de insetos, mais respirabilidade, durabilidade e são modernas”, destaca Júnior.
