Para 74% dos entrevistados, há vantagens em comprar pela internet, sendo o preço mais baixo a principal delas (36%).
Quatro em cada 10 brasileiros que compram pela internet admitem que já fizeram isso por impulso. E que se arrependeram depois. Segundo revela levantamento inédito da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
O percentual de pessoas que compram produtos online sem pensar e se lamentam posteriormente chega a 45% entre os mais jovens. E a 43% entre aqueles com maior escolaridade e maior renda.
“Muitas vezes, o consumidor é levado a comprar por impulso, seja porque percebe uma queda muito forte de preço ou uma oportunidade que pode passar rapidamente”, afirma o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo.
Para 74% dos entrevistados, há vantagens em comprar pela internet, sendo o preço mais baixo em comparação às lojas físicas, a principal delas (36%). A praticidade/comodidade para fazer compras sem sair de casa foi o segundo ponto positivo mais citado (28%).
Conforme o levantamento, a demora na entrega é o principal ponto negativo das compras online. Seguida pela falta de segurança no momento da compra e pela falta de contato com o produto.
Segundo a pesquisa, 62% dos entrevistados disseram nunca ter deixado de comprar no mercado nacional para comprar no exterior. Por outro lado, 36% dos brasileiros disseram já ter deixado de comprar produtos nacionais para adquirir produtos importados por meio de sites e aplicativos de outros países. Na faixa etária de 16 a 24 anos, esse percentual sobe para 52%.
O menor preço do produto é a principal razão para a preferência pelos importados para 54% dos entrevistados. A melhor qualidade do produto (15%) e a falta do bem no mercado nacional (13%) aparecem em seguida.
A pesquisa da CNI mostra, ainda, que quase metade dos brasileiros que compraram pela internet já receberam produtos com defeito ou diferente do anunciado. Entre as pessoas que passaram por esses problemas, 44% decidiram devolver ou trocar o item; 34% entraram em contato imediato com o serviço de atendimento ao cliente; e 18% se decepcionaram com a qualidade do produto.