quarta-feira, 15 de janeiro de 2025
Goianos pagaram R$ 75,7 bilhões em impostos em 2024

Goianos pagaram R$ 75,7 bilhões em impostos em 2024

Conforme o Impostômetro, da ACSP, o valor é recorde no estado. Os brasileiros pagaram R$ 3,6 trilhões em 2023

2 de janeiro de 2025

 

Painel do Impostômetro marca o total de impostos que os brasileiros pagaram em 2024

Os contribuintes goianos pagaram R$ 75,7 bilhões em impostos, taxas e contribuições no ano passado, de acordo com o Impostômetro, da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).

Trata-se de um montante 19% maior que o recolhido em 2023 (R$ 63,7 bilhões).  O total representa 1,97% do total arrecadado de impostos no Brasil.

Já os contribuintes que moram em Goiânia pagaram R$ 23,3 bilhões em impostos no ano passado. O total também é 19% maior que o recolhido em 2023.

Brasil

Os brasileiros fecharam o ano de 2024 pagando uma marca histórica de taxas e impostos. Foram mais R$ 3,6 trilhões. Em comparação com o mesmo período do ano passado, quando o Impostômetro registrou R$ 3,04 trilhões, houve um crescimento de 18,4%.

Para Ulisses Ruiz de Gamboa, economista da ACSP,  esse aumento é atribuído ao fortalecimento da atividade econômica, à elevação da renda e à geração de empregos, além do impacto da inflação, reintegração do PIS e COFINS sobre os combustíveis e das a elevação das alíquotas do ICMS.

No entanto, os economistas alertam os contribuintes para ficarem atentos e cobrarem medidas de redução dos gastos, pois a reforma tributária aprovada irá trazer novos aumentos de impostos.

Cálculo

O valor de R$ 3,6 trilhões representa o total de impostos, taxas e contribuições pagos pelos contribuintes brasileiros aos governos federal, estadual e municipal desde o início do ano, incluindo multas, juros e correção monetária.

Para o levantamento das arrecadações federais a base de dados utilizada é a Receita Federal, do Tesouro Nacional, da Caixa Econômica Federal, do Tribunal de Contas da União e do IBGE.

As receitas dos estados e do Distrito Federal são apuradas com base nos dados do Conselho Nacional de Política Fazendária, das Secretarias Estaduais de Fazenda (Confaz), Tribunais de Contas dos Estados e Tesouro Nacional.

Wanderley de Faria é jornalista especializado em Economia e Negócios, com MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela FIA/FEA/USP - BM&FBovespa

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