sábado, 21 de junho de 2025
A empresa goiana, que produz roupas inspiradas no agronegócio, já abriu lojas no Paraguai e vai se expandir na América Latina e nos EUA.
A goiana TXC (Textil Extra Company Ltda), fabricante de moda 100% inspirada no agronegócio, está internacionalizando a sua marca. Já abriu uma loja, através de shop shop (uma loja dentro de outra loja), no Paraguai, em dezembro último. Ainda este ano, vai chegar ao Uruguai, na Bolívia e também no maior mercado consumidor do mundo: os Estados Unidos. Sobretudo nas regiões onde existem fortes comunidades brasileiras.
Mesmo antes de abrir a franquia nos Estados Unidos, a empresa já fechou um negócio, no atacado, para lojas multimarcas. Elas vão passar a vender também as roupas TXC para multimarcas e também consumidores tais como adultos e crianças (masculino e feminino).
No mercado interno, ainda este ano, quer ter 100 franqueados – hoje são 70 – em todo o Brasil. Além de colocar seus produtos em 1.800 lojas multimarcas, 500 a mais do que tem parceria atualmente.
Para os próximos três anos, projeta também atingir 3 mil pontos de vendas. Isto significa dobrar a produção e automaticamente o faturamento, que no ano passado somou R$ 159 milhões.
“A tendência da moda western é grande no Brasil e em vários países. O mercado está muito aquecido e queremos continuar na liderança”, diz o empresário Rubens Inácio ao EMPREENDER EM GOIÁS. Um dos fundadores da empresa ao lado dos sócios Rafael Biazin e Antônio Neto, há 10 anos.
Para dar sustentação à meta de crescimento de 30% anualmente, a diretoria da TXC estabeleceu quatro estratégias para os próximos três anos. A primeira foi criar uma outra unidade de negócios, com a marca, a TXC Small destinada ao público infanto juvenil, que deverá alavancar os negócios em 15%. Rubens adianta que, futuramente, a TXC poderá se tornar também uma franqueadora só para essa marca.
Simultaneamente, está implantando o programa Starter, focando nos produtos mais demandados da empresa. Porém, com mais profundidade mesmo os lançados há 10 anos, como forma de mantê-los sempre atuais.
A empresa também vai trabalhar mais diretamente com os lojistas orientando-os com a TXC Plus. Trata-se de um programa educacional para demonstrar como comprar e vender melhor os produtos como forma de gerar valor para os clientes.
O quarto ponto focado é o Clube X. Busca fidelizar os lojistas num programa de fidelidade garantindo as quatro coleções oferecendo ao parceiro produtos para campanhas de promoções de vendas com cliente final, bem como economia com como alguns insumos comuns dentro de uma loja.
“Estamos trabalhando com a Inteligência Artificial (IA) e investimento em tecnologia para otimizar os negócios, os dados e assim termos precisas as informações da nossa produção e venda”, disse Rubens Inácio.
Além disso, a empresa pretende investir mais no canal e-commerce, passando dos atuais 6% para 15% do faturamento geral. A marca TXC é a queridinha de grandes cantores sertanejos, além de vestir pessoas que apreciam a moda agro, conceito que eles mesmo criaram.
Com estas estratégias, a empresa espera crescer a produção em 30%. Hoje, são 2 milhões de peças por ano.
Também gerar mais empregos. Atualmente, a TXC conta com mais de 4,2 mil colaboradores diretos e indiretos. Com um portfólio de 600 referências por coleção, que passam por uma célula de controle de qualidade agora, em 2025, muita mais rigorosa como prioridade da marca.
