domingo, 28 de abril de 2024
KPMG: como estão 40 setores com um ano de pandemia

KPMG: como estão 40 setores com um ano de pandemia

A KPMG realizou um levantamento analisando os quatro padrões de retomada dos 40 principais setores da economia brasileira após um ano de início da pandemia da Covid-19. Segmentos como telecomunicação, agronegócio, varejo e seguros encontram-se em processo de crescimento. No segundo estágio, chamado retorno ao normal, estão saúde, bancos, químicos e renováveis. Em seguida, em […]

11 de maio de 2021

A KPMG realizou um levantamento analisando os quatro padrões de retomada dos 40 principais setores da economia brasileira após um ano de início da pandemia da Covid-19. Segmentos como telecomunicação, agronegócio, varejo e seguros encontram-se em processo de crescimento. No segundo estágio, chamado retorno ao normal, estão saúde, bancos, químicos e renováveis. Em seguida, em transformar para emergir, fazem parte logística, óleo e gás, açúcar e automotivo. Por fim, em reiniciar, constam segmentos como aviação, aeroportos e indústrias.


De acordo com a pesquisa, podem ser consideradas em processo de crescimento, as indústrias e empresas que escalam o pós Covid-19 com o comportamento do consumidor favoravelmente alterado durante a crise. Nesse caso, os investidores perceberam um potencial de liderança e fornecem capital para crescer agressivamente durante o período de recuperação. Já no retorno ao normal, essas organizações são vistas como essenciais. Elas sofreram efeitos da recessão do distanciamento social do consumidor, mas se recuperarão mais rapidamente à medida que a demanda do cliente retornar em volumes semelhantes.


No terceiro estágio intitulado no relatório como “transformar para emergir” estão as indústrias e empresas que se recuperarão, mas ao longo de um caminho prolongado, exigindo reservas de capital para resistir e transformar modelos operacionais e de negócio. Com isso, elas esperam emergir mais fortes e mais alinhadas com as mudanças nas prioridades e nos padrões comportamentais dos consumidores. Por fim, em reiniciar, essas organizações lutam para se recuperar da covid-19 devido à demanda permanentemente reduzida por ofertas, capital insuficiente para evitar recessão prolongada ou má execução da transformação digital.


“A análise destaca que líderes de diferentes mercados têm buscado enfrentar esse momento com resiliência, informação e planejamento estratégico, de modo a antecipar possíveis entraves e obstáculos e, assim, obter os resultados esperados mesmo em um período complexo e desafiador”, afirma o sócio de clientes e mercados da KPMG no Brasil e América do Sul, Jean Paraskevopoulos. Segundo ele, o estudo aponta as especificidades dos setores abordados, incluindo as tendências, as medidas que as empresas têm adotado para mitigar os reflexos do atual cenário, os principais desdobramentos observados neste último ano, as lições aprendidas e os riscos inerentes aos mercados.


Padrão de retomada dos setores


Crescimento: telecomunicação, tecnologia, agronegócio, varejo alimentar e farmacêutico, varejo online, seguros, construção, higiene.
Retorno ao normal: saúde, bancos, químicos, renováveis, farmacêuticas, prestadoras e operadoras, pagamentos, bens de consumos cíclicos, transporte urbano, utilidade pública, rodovia, private equity.
Transformar para emergir: logística, óleo e gás, açúcar e etanol, cursos técnicos, mídia e esporte, varejos (serviços de alimentação), energia elétrica, automotivo, imobiliário, governos federal e estaduais, bens de consumo não cíclico e gerenciamento de ativos, mineração e metais.
Reiniciar: aviação, ensino superior, aeroportos e indústria..

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