O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), considerado um indicador prévio de desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, caiu 1,13% em agosto na comparação com julho, informou nesta segunda-feira (17/10) o Banco Central. A queda veio mais forte que a esperada pelo mercado, que projetava recuo de 0,5%, e interrompeu dois meses de crescimento. Em julho, o indicador teve alta de 1,17%, na comparação mensal.
Com o resultado de julho, o IBC-Br nos últimos 12 meses mostra variação de +2,08% e de 2,76% em 2022. Em relação a julho de 2021, o índice teve crescimento de 4,86%.No trimestre encerrado em agosto, a alta é de 1,20% e, na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, o IBC-Br está 3,91% mais alto. No confronto entre trimestres, o indicador tem alta de 1,20% em 2022 e de +3,91% em relação ao mesmo período do ano passado.
Confira aqui todos os números do IBC-Br divulgados nesta segunda-feira pelo Banco Central.
O indicador do BC é visto pelo mercado como uma antecipação do resultado do PIB. Ele é divulgado mensalmente pelo Banco Central, enquanto o PIB é divulgado a cada três meses pelo IBGE. Serve de base para investidores e empresas adotarem medidas de curto prazo. Porém, não necessariamente reflete o resultado anual do PIB e, em algumas vezes, distancia-se bastante.
O indicador do BC leva em conta a trajetória das variáveis consideradas como bons indicadores para o desempenho dos setores da economia (agropecuária, indústria e serviços). A estimativa incorpora a produção estimada para os três setores, acrescida dos impostos sobre produtos. O PIB calculado pelo IBGE é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país durante certo período.
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