quinta-feira, 24 de outubro de 2024
Vendas do comércio eletrônico crescem 399,2% em Goiás

Vendas do comércio eletrônico crescem 399,2% em Goiás

Conforme levantamento da FecomercioSP, crescimento em Goiás em sete anos está entre os maiores do país

23 de outubro de 2024

As vendas do e-commerce subiram 399,2% nos últimos sete anos em Goiás, saltando de R$1,2 bilhão em receitas para R$ 6,2 bilhões no ano passado, considerando o preço de agosto de 2024.

No Brasil, o crescimento foi 286,7%, passando de R$ 53 bilhões em 2016 para R$ 205 bilhões no ano passado, considerando o preço de agosto de 2024.

É o que revela levantamento realizado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo, publicado com exclusividade pelo Infomoney

Desempenho

Conforme o levantamento, em Alagoas, as vendas do comércio eletrônico movimentaram de pouco mais de R$ 383 milhões, em 2016, para R$ 2 bilhões, em 2023, alta de 436,9%. Em Goiás, por sua vez, a expansão é ainda mais impactante, considerando os valores envolvidos: de R$ 1,2 bilhão, no primeiro período, para R$ 6,2 bilhões, no ano passado, representando uma elevação de 399% nesse mercado. No Mato Grosso, que completa esse pódio, a subida foi de cerca de 374%.

Já o Acre apontou o pior desempenho, com um crescimento de 170% em sete anos (de R$ 101 milhões para R$ 274 milhões), ficando à frente só de Roraima, que faturou R$ 206,3 milhões em 2023.

Segundo a FecomercioSP, nenhum estado do Norte alcança R$ 1 bilhão em vendas online desde 2016, muito em decorrência de problemas logísticos, como estradas ruins e poucos acessos, especialmente nas áreas rurais, o que encarece o frete e torna os produtos menos competitivos.

Os números do Rio de Janeiro chamaram a atenção. Apesar ser o terceiro maior mercado consumidor do comércio eletrônico brasileiro, com quase 10% de participação entre todas as vendas do País, as receitas do estado subiram 226%, entre 2016 e 2023, bem abaixo da média nacional (286,7%).

Em nota, a federação considera que a insegurança logística tem um peso decisivo nessa conjuntura, já que o excesso de ocorrências envolvendo cargas roubadas limita o envio de mercadorias, sobretudo para a capital, também encarecendo o frete.

Crescimento anual

Após o salto na pandemia, quando o setor chegou a crescer 80,9% no País, entre 2019 e 2020, as taxas de elevação das vendas têm arrefecido anualmente, mas sustentando o mesmo patamar desde então.

Para se ter uma ideia, em 2021, a alta foi de 34,1% na comparação ao ano anterior; em 2022, de 9,9%; e no ano passado, foi de apenas 0,2%.

Compras do e-commerce brasileiro por estados (2016-2023)
Valores em milhões a preços de agosto de 2024

Estado20162023Variação
SP17.376,4067.041,10285,8%
MG5.848,7023.101,30295,0%
RJ6.108,5019.910,00226,1%
RS3.570,7012.424,20248,0%
PR3.272.6012.059,10268,5%
SC2.457,809.936,80305,4%
BA2.035,909.599,20371,5%
GO1.245,906.264,70399,2%
PE1.326,805.928,10346,8%
CE1.021,204.699,10360,1%
DF1.193,704.319,30261,8%
ES1.036,004.041,00290,0%
MT716,903.403,00374,7%
MS1.206,003.370,40179,5%
PA755,803.187,00321,6%
PB606,92.413,40297,7%
MA572,402.385,50316,6%
RN479,502.219,80363,0%
AL383,102.056,50436,9%
PI471,101.728,70267,0%
SE330,601.527,70362,0%
RO280,60979,60249,1%
AM255,30966,60278,8%
TO244,40800,50227,5%
AC101,30274,20170,7%
AP63,70208,30227,0%
RR60,90206,30238,8%
BRASIL53.031,70205.089,60286,7%
FecomercioSP

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