De acordo com dados da B3, foram financiadas 129,5 mil veículos novos e usados no primeiro semestre em Goiás.
O mercado de financiamento de veículos em Goiás registrou retração nos primeiros seis meses de 2025. De acordo com dados divulgados pela B3, foram financiadas 129,5 mil unidades, entre veículos novos e usados. Esse volume representa uma redução de 2,4% em comparação ao mesmo período de 2024.
No segmento de automóveis leves, observou-se uma queda de 2,2%. Além disso, o número de motos financiadas diminuiu 2,5%. Já no caso dos veículos pesados, a retração foi ainda mais expressiva, alcançando 11,1% em relação ao ano anterior.
No Brasil, as vendas financiadas de veículos totalizaram 3,4 milhões de unidades no primeiro semestre de 2025. Esse número, que considera autos leves, motos e veículos pesados, representa uma leve queda de 0,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Consequentemente, cerca de 24 mil veículos a menos foram financiados no país.
No detalhamento por categoria, os automóveis leves apresentaram uma retração de 2,6%. Enquanto isso, os veículos pesados registraram queda de 4,6%. Por outro lado, o financiamento de motos foi o único destaque positivo, com um crescimento de 4,4%, contrariando a tendência de queda dos demais segmentos.
Segundo Daniel Takatohi, Superintendente de Produtos de Financiamento da B3, o desempenho do setor reflete um cenário econômico mais desafiador. “Os resultados mostram que, diante de um ambiente macroeconômico mais adverso, o mercado de financiamento automotivo ainda encontra dificuldades para retomar o ritmo de crescimento e alcançar os níveis observados anteriormente”, afirma.
Além disso, ele destaca que a redução mais acentuada ocorreu no financiamento de automóveis e comerciais leves usados, o que demonstra uma cautela maior por parte dos consumidores e instituições financeiras nesse segmento.
Em relação ao mês de junho de 2025, os dados reforçam a tendência de desaceleração. Na comparação com maio, o volume total de veículos financiados caiu 7%. Entre as categorias, a maior queda foi registrada nas motos, com redução de 6,1%.
Apesar disso, os veículos pesados apresentaram um desempenho positivo, com alta de 5,8%. Por sua vez, os automóveis leves mantiveram o movimento de queda, com recuo de 4,7%.