quarta-feira, 5 de novembro de 2025
Investimentos estarão voltados principalmente para obras rodoviárias, infraestrutura e manutenção da malha viária estadual.
O governo de Goiás prevê realizar investimentos que vão somar R$ 4,49 bilhões em 2026. Segundo o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) 2026 apresentado nesta semana na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego). Segundo o governo, os investimentos estarão voltados principalmente para obras rodoviárias, infraestrutura pública e manutenção da malha viária estadual.
O Orçamento do Estado para o próximo ano estima R$ 53,4 bilhões em receitas. As despesas têm o mesmo valor, sendo R$ 29,47 bilhões para a folha pessoal, incluindo ativos e inativos.
“Os próximos anos serão marcados por grandes investimentos que o Estado pretende realizar em rodovias e em obras estruturantes, essenciais para o desenvolvimento de Goiás”, disse o secretário estadual da Economia, Francisco Sérvulo Freire Nogueira.
A dívida consolidada líquida do Estado corresponde a 28% da receita líquida. “Nossa estimativa é que, em 2026, essas despesas, especialmente as de pessoal, cresçam em um ritmo bem menor, permitindo que o Estado continue a cumprir sua tarefa essencial de investir e prestar serviços públicos de qualidade”, destacou o secretário.
As áreas social, saúde e educação seguem como prioritárias. O Goiás Social, que reúne todos os programais sociais do Estado, contará com R$ 1,6 bilhão para 2026. Banca programas como Mães de Goiás, Pra Ter Onde Morar, Restaurantes do Bem, Aprendiz do Futuro e PROBEM.
Segundo Nogueira, o resultado orçamentário deste ano apresenta déficit (despesas maiores que receitas) primário de R$ 2,46 bilhões. A receita líquida está em R$ 44,62 bilhões. “É importante destacar que, contrariamente a alguns anos anteriores, nós tivemos, em 2022, 2023 e 2024, arrecadações extraordinárias, que elevaram a receita total do Estado”, pontuou.
“A nossa receita total cresce 8,04%, mas as despesas, de um modo geral, crescem a uma taxa maior: 25%. Então, é importante que tenhamos clareza que o Estado tem que se conformar a um padrão de arrecadação existente”, disse.
