segunda-feira, 29 de abril de 2024
Indústria goiana começa deixar a crise para trás

Indústria goiana começa deixar a crise para trás

A indústria goiana teve a maior taxa de crescimento, de 17%, em novembro do ano passado comparado com o mesmo mês de 2016 entre os 15 Estados pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi a 7ª taxa positiva consecutiva de crescimento e a mais intensa desde dezembro de 2013 (23,3%). É mais […]

12 de janeiro de 2018

A indústria goiana teve a maior taxa de crescimento, de 17%, em novembro do ano passado comparado com o mesmo mês de 2016 entre os 15 Estados pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi a 7ª taxa positiva consecutiva de crescimento e a mais intensa desde dezembro de 2013 (23,3%). É mais um indicador (de outros já publicados aqui pelo EMPREENDER EM GOIÁS) de que a economia de Goiás na retomou sua trajetória de crescimento, embora ainda de forma gradual.

“O ano de 2017 foi um divisor de águas para a indústria goiana. Registramos o início de uma etapa de restituição das pesadas perdas industriais sofridas em anos anteriores”, avalia a superintendente do Instituto Mauro Borges, da Secretaria de Gestão e Planejamento (IMB/Segplan), Lillian Maria Silva Prado.

Dos nove ramos industriais pesquisados, cinco tiveram resultados positivos, dentre os quais vale destacar a fabricação de veículos automotores (confira aqui os dados de vendas deste setor em Goiás), reboques e carrocerias, que vem apresentando taxas positivas por três meses seguidos em resposta ao recuo das taxas de juros, à recuperação da renda real e à melhora da confiança dos consumidores.

A alta da produção industrial goiana também foi impulsionada pela maior produção de produtos alimentícios, de álcool etílico e de biodiesel. Ainda nessa comparação, a média nacional ficou em 4,7%.

O Pará (10,7%) apresentou o segundo melhor resultado em novembro de 2017. Também registraram taxas positivas Santa Catarina (8,0%), São Paulo (7,2%), Rio de Janeiro (5,6%), Ceará (3,5%), Paraná (3,2%), Mato Grosso (3,1%), Região Nordeste (2,5%), Minas Gerais (2,4%), Pernambuco (2,1%), Espirito Santo (1,8%), Bahia (0,8%) e Amazonas (0,6%). Por outro lado, Rio Grande do Sul recuou (0,2%).

No acumulado do ano (janeiro-novembro de 2017), o setor industrial de Goiás apresentou a terceira melhor taxa de crescimento (4,6%), enquanto a produção brasileira expandiu 2,3%. Nesta mesma comparação, treze Estados pesquisados apresentaram resultados positivos na produção industrial. As maiores variações ocorreram no Pará (10,6%) e Paraná (4,8%). Em 12 meses, a produção goiana aumentou 3,7%, taxa acima da média nacional que ficou em 2,2%.

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