A Frigol S.A. comprou frigorífico em Cachoeira Alta (GO), que fazia parte da Rodopa Alimentos e estava desativado, para aumentar a sua capacidade de abate de bovinos em 25%, atingindo 60 mil cabeças/mês e 180 mil toneladas de carne/ano. Com esta aquisição, a paulista Frigol se posicionará entre as quatro maiores indústrias frigoríficas do País. […]
A Frigol S.A. comprou frigorífico em Cachoeira Alta (GO), que fazia parte da Rodopa Alimentos e estava desativado, para aumentar a sua capacidade de abate de bovinos em 25%, atingindo 60 mil cabeças/mês e 180 mil toneladas de carne/ano. Com esta aquisição, a paulista Frigol se posicionará entre as quatro maiores indústrias frigoríficas do País.
A empresa passa a atuar com plantas em três estados: São Paulo (Lençóis Paulista), Pará (São Félix do Xingu e Água Azul do Norte) e, agora, Goiás (Cachoeira Alta), onde o frigorífico processa carne resfriada e congelada, miúdos e subprodutos tanto para o mercado interno quanto externo – Hong Kong, Egito, Arábia Saudita, Vietnã e outros países.
A Frigol investirá cerca de R$ 5 milhões em equipamentos e na melhoria da infraestrutura para o início dos abates, processo que deve estar concluído em dezembro. A planta tem capacidade para abater 600 bovinos/dia e incorporará cerca de R$ 360 milhões/ano à receita da Frigol. Serão gerados cerca de 400 empregos diretos para a reativação do frigorífico.
“Trata-se de uma unidade moderna e de bom porte, em um mercado muito importante e com boa oferta de gado, que se ajusta perfeitamente à estratégia de crescimento da Frigol”, explica o CEO Luciano Pascon. A empresa projeta receita líquida de R$ 1,4 bilhão em 2017 e as exportações representam cerca de 22% da sua produção.
A Frigol saiu no ano passado de recuperação judicial iniciada em 2010. “Superar a recuperação judicial foi uma conquista para por vários motivos. Conseguimos cumprir integralmente o plano de pagamentos aprovado pela assembleia de credores, com especial atenção aos compromissos trabalhistas e com fornecedores. Esse resultado deve-se a uma administração rígida, com foco em governança corporativa, controles internos e gestão de custos levada muito a sério”, disse Pascon.