Empresa goiana alega que decisão levou em conta o atual cenário do setor varejista brasileiro. Lojas continuam funcionando.
A varejista Novo Mundo protocolou pedido de recuperação judicial nesta quinta-feira (25/7), mas as 90 lojas continuam funcionando normalmente. “A Novo Mundo está confiante de que este desafio será vencido e voltará a crescer, se mantendo entre os principais varejistas do Centro-Norte do país”, destaca comunicado da empresa.
O comunicado destaca ainda que o pedido de recuperação judicial é uma alternativa para retomar o crescimento e superar mais uma crise.
Conforme nota, a decisão acontece com o objetivo de superar os obstáculos do atual cenário do setor varejista brasileiro, decorrentes da pandemia de Covid-19. Somados às dificuldades como a alta da inflação e das taxas de juros, além da restrição de crédito tanto para empresas quanto para pessoas físicas.
“Há 68 anos no mercado e resiliente a tantas crises econômicas – todas superadas com sucesso –, a varejista tem convicção que, ao optar por essa estratégia legal, superará os obstáculos para se manter competitiva. Negociando suas dívidas, garantindo a continuidade de suas atividades, preservando empregos e salvaguardando os direitos de todos os envolvidos. Tudo isso com o trabalho conjunto de todos os colaboradores que vestem a camisa diariamente nas mais de 90 lojas”, destaca o grupo.
No comunicado, a Novo Mundo reforça que “sempre investiu para continuar crescendo e, nos últimos anos, fez uma grande transformação que a manteve competitiva para enfrentar mais este cenário desafiador, visando sua sustentabilidade no longo prazo”.
A Novo Mundo, empresa do Grupo Martins Ribeiro, é uma das maiores redes de varejo do Centro-Norte do país.
Fundada em 1956, a Novo Mundo conta atualmente com mais de 15 milhões de clientes atendidos. Está presente em Goiás, Tocantins, Pará, Bahia, Maranhão e no Distrito Federal.
Os centros de distribuição estão localizados em Goiânia, São Luis (MA) e Belém (PA). Tem ainda entrepostos de mercadorias em Palmas (TO) e Santarém (PA).
Espero que a empresa pague os funcionários que foram demitidos, eu entendo o lado deles maaaas os funcionários que vestiram a camisa da empresa precisam ser pagos