Uma excelente notícia para a retomada do crescimento econômico do País: o Copom decidiu hoje, por unanimidade, reduzir a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, para 7% ao ano. Isto terá reflexo direto na atividade da economia, especialmente no custo dos financiamentos para investimentos e no crediário para o consumo. O Copom levou em consideração […]
Uma excelente notícia para a retomada do crescimento econômico do País: o Copom decidiu hoje, por unanimidade, reduzir a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, para 7% ao ano. Isto terá reflexo direto na atividade da economia, especialmente no custo dos financiamentos para investimentos e no crediário para o consumo.
O Copom levou em consideração conjunto de indicadores que mostra sinais da recuperação gradual da economia brasileira e o cenário externo, que tem se mostrado favorável, na medida em que a atividade econômica global se recupera.
O Copom julgou também que o cenário básico para a inflação tem evoluído, em boa medida, conforme o esperado. O comportamento da inflação permanece favorável, com diversas medidas de inflação em níveis confortáveis ou baixos, inclusive os componentes mais sensíveis ao ciclo econômico e à política monetária.
As expectativas de inflação para 2017 apuradas pela pesquisa Focus recuaram para em torno de 3%. As projeções para 2018, 2019 e 2020 mantiveram-se em torno de 4%, 4,25% e 4%, respectivamente.
O Comitê enfatizou que o processo de reformas e ajustes necessários na economia brasileira contribui para a queda da sua taxa de juros estrutural. As estimativas dessa taxa serão continuamente reavaliadas pelo Comitê.
Para a próxima reunião do Copom, caso o cenário básico evolua conforme esperado, e em razão do estágio do ciclo de flexibilização, a previsão é uma nova redução moderada na magnitude de flexibilização monetária. Daí para frente, o Comitê entende que o atual estágio do ciclo recomenda cautela na condução da política monetária.
O Copom ressalta que o processo de flexibilização monetária continuará dependendo da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos, de possíveis reavaliações da estimativa da extensão do ciclo e das projeções e expectativas de inflação.