A estimativa é da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO): o mercado imobiliário goiano deverá encerrar este ano com 5,1 mil imóveis novos comercializados. De janeiro a outubro deste ano, foram vendidas 4,2 mil unidades, aumento de 18% sobre o mesmo período de 2016. “Desde o início do ano temos nos surpreendido […]
A estimativa é da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO): o mercado imobiliário goiano deverá encerrar este ano com 5,1 mil imóveis novos comercializados. De janeiro a outubro deste ano, foram vendidas 4,2 mil unidades, aumento de 18% sobre o mesmo período de 2016. “Desde o início do ano temos nos surpreendido positivamente com resultados, o que demonstra uma reação decisiva do mercado imobiliário para superar e deixar a crise para trás. Agora, já podemos dizer que ele está reconquistando sua tranquilidade e confiança”, afirma Roberto Elias, presidente da entidade.
O Valor Geral de Vendas (VGV) de vendas brutas aponta um crescimento de 30% em relação ao ano passado, com a média mensal neste ano de R$ 292 milhões, contra a média de R$ 224 milhões em 2016. Supera, inclusive, o valor de 2015, que fechou em R$ 289 milhões. Os números também aumentam em relação às vendas líquidas, ou seja, as vendas brutas decrescidas dos distratos, projetando, para dezembro, R$ 2,3 bilhões: o valor do ano anterior é de R$ 1,1 bilhão. A pesquisa da Ademi-GO foi realizada pelo Instituto Grupom.
Observando a média mensal das vendas líquidas, tem-se crescimento de 112,5%, de R$ 88 milhões em 2016 para os R$ 187 milhões em 2017. O número distratos sofreu queda significativa, com redução de 41% em relação a 2016. Nas unidades residenciais, a porcentagem é ainda maior, com 78% de redução dos distratos. Só em 2016, houveram 2.224 distratações e neste ano, até outubro, o número é de 1.251.
Vice-presidente da Ademi-GO, Fernando Razuk afirma que o aumento nas vendas e redução de distratos se dá em função de diversos fatores, dentre eles o aumento da confiança do consumidor e o aumento dos bancos na concessão de crédito. “A perspectiva é que o cenário continue melhorando, devido à queda na taxa de juros”, reitera.
Embora os números para o mercado imobiliário sejam positivos neste ano, ainda assim os investimentos em lançamentos de novos imóveis não demonstraram ainda crescimento. Em relação a 2016, houve redução de 23%. Isto, com o aumento das vendas, gerou redução de 9,5% no estoque de imóveis novos nos últimos 12 meses encerrados em outubro.