Abelha Rainha, da venda porta a porta ao topo do setor de cosméticos

Jorgiany Lavôr Batista, gerente de Marketing da Abelha Rainha

O Brasil é conhecido como o País de gente empreendedora. Muitos sonham em ter o próprio negócio, mas, infelizmente, nem todos tem sucesso na empreitada. Em Goiás, são muitas as histórias de pessoas que montam o próprio negócio e brilham no mundo empresarial. Uma delas é a empresa Abelha Rainha, que começou vendendo produtos de beleza porta a porta e se tornou a maior indústria de cosméticos do Centro-Oeste e uma das gigantes do mercado de vendas via catálogo do Brasil, em seu segmento, e quer crescer ainda mais.

A meta da empresa é estar entre as líderes do setor nacional de cosméticos, desenvolvendo produtos inovadores e de qualidade. Para tanto, contratou consultorias de renome nacional para aprimorar e expandir as linhas de produtos, especialmente perfumaria, cujo projeto é prioridade para 2018. A Abelha Rainha também investe na conquista de novos distribuidores em todo o Brasil.

História

Tudo começou em 1990 com a venda direta (porta a porta) de cosméticos em Goiânia. O negócio deu certo e cresceu tanto que os donos da empresa vislumbraram a oportunidade de partir também para o ramo de produção e entraram nesse mercado promissor de produtos de beleza que cresce em todo o mundo.

Para distribuir os cosméticos na região de Goiânia, a farmacêutica Fátima Maranhão abriu o Laboratório Zangão. O negócio foi tão promissor que a empresa expandiu-se e, graças a uma visão futurista da empreendedora, partiu para a indústria de cosméticos, já em 1991, com o nome de Abelha Rainha Cosméticos. A empresa está instalada às margens da BR-153, no Bairro Granjas Reunidas Nossa Senhora de Lourdes, em Aparecida de Goiânia.

Da pequena linha de cosméticos, a Abelha Rainha se tornou uma das maiores do mercado de vendas via catálogo no Brasil. São mais de 600 produtos no catálogo, que vão desde cuidado pessoal até maquiagem, perfumaria, produtos para o cabelo, pele e unhas, além de acessórios terceirizados que constam do mix do catálogo de vendas como pinceis de maquiagem e bolsas para carregar os produtos.

Diariamente, saem da linha de produção 55.500 unidades, que são distribuídas em todo o Brasil por cerca de 1.200 distribuidores e mais de 188 mil revendedoras de porta a porta, que é o grande trunfo de vendas da empresa goiana, aliada à qualidade testada e comprovada dos produtos.

Entre as líderes

No mercado de venda direta de cosméticos existem grandes players como a Avon, Natura, O Boticário, Jequiti e a Racco, lembra a gerente de marketing da empresa, Jorgiany Lavôr Batista, ao EMPREENDER EM GOIÁS. “Mas a Abelha Rainha, empresa genuinamente goiana, está entre as maiores do Brasil e o catálogo de produtos é o de maior tiragem no Centro-Oeste”, frisa.

Embora o foco da empresa seja a venda porta a porta, não tendo loja própria, vários distribuidores dos produtos espalhados por todo o Brasil trabalham com pontos de vendas abertos aos consumidores. Ou seja, a empresa valoriza relacionamentos e gera oportunidades de crescimento financeiro.

Jorgiany lembra que devido à alta qualidade das matérias-primas e ao baixo custo, o distribuidor Abelha Rainha pode ter um lucro de até 63% em cima das vendas, o que torna o negócio atrativo e lucrativo. Por isso, a empresa investe na conquista de novos distribuidores em todo o Brasil. Além disso, realiza várias divulgações e visitas a campo, e também por meio das redes sociais, site, e-mail marketing e pós-venda (tele atendimento).

Em expansão

De acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos, o setor de produtos de beleza cresce mais e mais a cada ano. A previsão é de aumento de 7,5% no faturamento das empresas este ano, em comparação com 2017, quando o setor somou R$ 118,2 bilhões em vendas.

O Brasil ocupa a 3ª posição no ranking mundial no consumo de cosméticos, segundo a Euromonitor International. A cada ano, o País se aproxima de Estados Unidos e Japão, que são os atuais líderes mundiais. O mercado cresce favorecido pela cultura da beleza, do envelhecimento da população e do acesso a produtos com preços mais acessíveis no mercado.